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Meningite o que é?

Postado por Roseane Santos sábado, 8 de janeiro de 2011

O que éMimingite?

É uma inflamação das meninges, as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. É causada, principalmente, por vírus e bactérias, o que faz com que existam vários tipos de meningites. Nem todas, no entanto, são contagiosas ou transmissíveis, mas qualquer tipo de meningite precisa ser comunicada às autoridades sanitárias, pelo médico ou pelo hospital onde o paciente está internado.

O que causa a doença?
Uma das causas mais comuns são as infecções virais (depois de uma gripe, por exemplo, ou como uma complicação em pessoas com herpes simples . O tipo considerado realmente sério – podendo resultar muitas vezes inclusive em morte ou em danos no cérebro – é a meningite causada por bactérias. Especialistas chamam a atenção para o fato de a doença poder ser originada também por fungos, alergia a medicamentos e tumores.


É uma doença de criança?
Em princípio, contrai-se meningite em qualquer idade, mas as estatísticas mostram que crianças menores de 5 anos são as mais atingidas. Os bebês de 6 meses a 1 ano são apontados como os mais vulneráveis ao meningococo (uma das bactérias causadoras de meningite) porque geralmente ainda não desenvolveram anticorpos para evitar o desenvolvimento da doença.


Sinais e sintomas :
A meningite que mais chama a atenção pela gravidade é a meningocócica, que requer que todos estejam alertas para os sinais e sintomas para que seja diagnosticada e tratada com rapidez. Quanto mais rápido o diagnóstico e o tratamento, menores as chances de o doente ficar com seqüelas. Os sintomas mais comuns são febre alta, muita dor de cabeça, (este sintoma pode não estar presente desde o início), dificuldade de fazer movimentos com a cabeça (rigidez na nuca), manchas cor de vinho na pele, desânimo e fotofobia (desconforto nos olhos com a luz). Nos bebês, moleira elevada (como se tivesse um galo na cabeça da criança), inquietação, movimentos involuntários e moleza no corpo são alguns sinais possíveis.


Como se transmite?


É normalmente através da fala, tosse, espirros e beijos que o meningococo passa de uma pessoa para outra. Pode-se transmiti-lo sem que se esteja doente.


Como combater a doença?


Existem vacinas contra alguns tipos de Meningite Meningocócica porém elas não são eficazes em crianças menores de 18 meses. Segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, em crianças maiores de 18 meses e em adultos a proteção da vacina dura de 1 a 4 anos e, por esse motivo, elas não fazem parte do calendário de vacinação, não estando disponíveis nos postos de saúde de diversos estados. A forma de combate da meningite depende da causa. No caso do meningococo, são usados antibióticos (entre outras medicações, de acordo com o estado do paciente). Todo o tratamento, porém, é mais eficaz quanto mais rápido for iniciado. Daí a necessidade de procurar imediatamente ajuda médica, sempre que houver suspeita, para que haja uma boa avaliação do paciente. Pode haver necessidade de avaliação, e até tratamento preventivo, também das pessoas que conviveram mais diretamente com o doente.


Que fazer ao desconfiar que alguém está com meningite?


Procure imediatamente um médico para um diagnóstico seguro e tratamento eficiente. Especialistas na área pedem que você não mande seu filho à escola, caso tenha febre muito alta. Procure descobrir com auxílio de um médico a causa da alta temperatura. Uma vez confirmada a meningite, a direção da escola deve ser avisada. Outra informação importante: após a alta do paciente não existe mais perigo de contaminação, portanto não há motivos para não voltar a freqüentar às aulas, muito menos motivos para discriminação. Também não é preciso fechar escolas que registrem casos de meningite porque o agente causador, o meningococo, não vive no ar ou nos objetos. Além disso, nem todos que entram em contato com o meningococo ficam doentes.


Que seqüelas a meningite pode deixar?
As seqüelas podem ser muitas e vão desde dificuldades no aprendizado até a paralisia cerebral, passando ainda por defeitos físicos, como a surdez parcial ou completa.


• Meningite Viral: O quadro das meningites virais é mais leve, mais brando. Os sintomas se assemelham aos da gripe e resfriados. A doença acomete principalmente as crianças, que ficam um pouco amolecidas e irritadas, têm febre e se queixam de dor de cabeça. No exame clínico, percebe-se que a nuca está um pouco rígida e que, quando se tenta dobrá-la, a reação é de dor. Uma vez que os exames tenham comprovado que se trata de meningite viral, a conduta é esperar que o caso se resolva sozinho como se faz com os resfriados.


A grande diferença entre a meningite bacteriana e viral está nesse detalhe. A maioria das meningites virais é mais benigna e evolui sem tratamento. Já as causadas por bactérias podem ser graves e devem ser tratadas imediatamente com antibióticos.


• Meningite Bacteriana: – Essa fama terrível da doença se deve a um tipo específico de meningite provocado por uma bactéria chamada meningococo. No Brasil, ela ganhou notoriedade porque, entre 1972 e 1974, ocorreu em São Paulo a maior epidemia de meningite meningocócica de que se tem notícia no mundo.


O meningococo é transmitido pelas vias respiratórias, quer dizer, o convívio íntimo entre as pessoas favorece a transmissão da bactéria, que passa do nariz para o sangue, é levada para o cérebro onde estão as meninges e provoca uma infecção. Num curto espaço de tempo, aparecem sintomas como febre alta, mal-estar, vômitos, dor de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas pelo corpo, sinal de que a infecção está se alastrando rapidamente.


Associada à infecção por outros tipos de bactéria, a meningite por meningococo pode ser fatal em algumas horas. Felizmente, uma minoria de casos evolui com essa gravidade. Nos outros, a evolução é mais lenta, o que permite identificar a doença e introduzir sem demora o tratamento.


• Diagnóstico e Tratamento: Quanto mais rápido o tratamento começar, menor a possibilidade de o quadro evoluir mal. Por isso, feito o diagnóstico de meningite, providencia-se imediatamente o exame do líquido da espinha (líquor ou líquido cefalorraquidiano) para saber o tipo de agente infeccioso envolvido. Se for uma bactéria, o antibiótico precisa ser introduzido sem perda de tempo. Se for um vírus, bastam os cuidados prescritos para as viroses em geral. O paciente pode voltar para casa, pois em um ou dois dias o problema estará provavelmente resolvido.


No entanto, se não houver indicação segura do agente infeccioso que provocou a doença, introduz-se imediatamente o antibiótico. Na dúvida, sempre pró-réu.

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