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Postado por Roseane Santos sábado, 2 de julho de 2011

Curso online de Educação Especial

O que é o autismo?.

É uma alteração cerebral que afeta a capacidade da pessoa se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente. Algumas crianças apesar de autistas apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Conhecido cientificamente como DGD - Distúrbios Globais do Desenvolvimento – o autismo é uma síndrome caracterizada por alterações que se manifestam, sempre, na interação social, na comunicação e no comportamento.

Normalmente manifesta-se por volta dos 3 anos de idade persistindo por toda a vida adulta. Atinge principalmente o sexo masculino, na proporção de quatro meninos para cada menina. As causas ainda não foram claramente identificadas e várias abordagens de tratamento têm sido desenvolvidas.

Os prejuízos estão diretamente relacionados ao grau de autismo que a pessoa apresenta. Algumas, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Algumas parecem fechadas e distantes, outras presas a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.

As pessoas com autismo têm um modo diferente de aprender, organizar e processar as informações. Para respeitar estas diferenças, elas precisam de ambientes estruturados e organizados, pois normalmente os autistas têm dificuldades em mudarem suas rotinas diárias.

Instituições educacionais bem estruturadas, com profissionais especializados, possibilitam um tratamento mais apropriado para os portadores de autismo em seus diversos graus de comprometimento.

A medida que conseguimos estabelecer um vínculo com cada um deles, procurando proporcionar um ambiente terapêutico, onde possam se sentir acolhidos, observamos um desabrochar na forma de se relacionarem, cada um se colocando com a característica que lhe é peculiar.

Conhecendo o autismo
Sua definição tem sido utilizada pra descrever vários tipos de transtornos mentais, entretanto, o autismo infantil prematuro, como foi denominado pelo psicólogo infantil Leo Kanner, em 1943, descreve um conjunto pouco freqüente de sintomas. Sua incidência é de aproximadamente uns 4 casos a cada 10.000. Sabe-se ainda, que os meninos autistas superam as meninas numa proporção de quatro a uma.
O menino autista é incapaz de utilizar-se da linguagem para processar a informação que recebe do meio ambiente. Aproximadamente a metade dos meninos que sofrem de autismo é muda e, a outra metade (aqueles que falam), geralmente é capaz apenas de reproduzir mecanicamente aquilo que escuta.
Outras características do autismo são: padrão desigual de desenvolvimento, a fascinação do autista por objetos mecânicos, respostas repetitivas aos estímulos recebidos pelo meio e resistência a qualquer mudança que venha do meio ambiente. Sabe-se também, que alguns meninos autistas apresentam habilidades notórias como a destreza matemática.
A causa, o diagnóstico e o tratamento do autismo ainda estão sendo estudados. As pesquisas sugerem que a causa deste transtorno seja uma possível falha genética que pode estar constituída em alguma forma de doença auto-imune ou enfermidade degenerativa das células do sistema nervoso.

Faz parte do tratamento recomendado para portadores de autismo o recebimento de educação especial, com aprendizagem intensa e gradual, acompanhada de um controle intenso do comportamento da criança.

De forma geral, sabe-se que os meninos autistas que falam possuem grandes chances de melhorarem expressivamente, apresentando, desta forma, um prognóstico bastante positivo.

 Características comuns.

• Não estabelece contado visual.
• Parece surdo.
• Pode começar a desenvolver a linguagem mas repentinamente isso é completamente interrompido sem retorno.
• Age como se não tomasse conhecimento do que acontece com os outros
• Ataca e fere outras pessoas mesmo que não exista motivos para isso
• É inacessível perante as tentativas de comunicação das outras pessoas.
• Ao invés de explorar o ambiente e as novidades restringe-se e fixa-se em poucas coisas.
• Apresenta certos gestos imotivados como balançar as mãos ou balançar-se
• Cheira ou lambe os brinquedos
• Mostra-se insensível aos ferimentos podendo inclusive ferir-se intencionalmente.
• Manifestaçõessociais
Muitas vezes o início é normal, quando bebê estabelece contato visual, agarra um dedo, olha na direção de onde vem uma voz e até sorri. Contudo, outras crianças apresentam desde o início as manifestações do autismo. A mais simples troca de afeto é muito difícil, como, por exemplo, o próprio olhar nos olhos que é uma das primeiras formas de estabelecimento de contato afetivo. Toda manifestação de afeto é ignorada, os abraços são simplesmente permitidos mas não correspondidos. Não há manifestações de desagrado quando os pais saem ou alegria quando volta para casa.
As crianças com autismo levam mais tempo para aprenderem o que os outros sentem ou pensam, como, por exemplo, saber que a outra pessoa está satisfeita porque deu um sorriso ou pela sua expressão ou gesticulação.
Além da dificuldade de interação social, comportamentos agressivos são comuns especialmente quando estão em ambientes estranhos ou quando se sentem frustradas.

Razões para esperança.

Quando os pais de uma criança autista descobrem que seu filho é autista muitas vezes cultivam durante algum tempo ainda a esperança de que ele ira recuperar-se completamente. Algumas famílias negam o problema e mudam de profissional até encontrar alguém que lhes diga um outro diagnóstico. Como seres humanos a dor sentida pode ser superada, nunca apagada, mas a vida deve manter seu curso. Hoje mais do que antigamente há recursos para tornar as crianças autistas o mais independente possível. A intervenção precoce, a educação especial, o suporte familiar e em alguns casos medicações ajudam cada vez mais no aprimoramento da educação de crianças autistas. A educação especial pode expandir suas capacidades de aprendizado, comunicação e relacionamento com os outros enquanto diminui a freqüência das crises de agitação. Enquanto não há perspectiva de cura podemos desde já melhorar o que temos, o desenvolvimento da qualidade de vida de nossas crianças autistas.

Diagnóstico

Os pais são os primeiros a notar algo diferente nas crianças com autismo. O bebê desde o nascimento pode mostrar-se indiferente a estimulação por pessoas ou brinquedos, focando sua atenção prolongadamente por determinados itens. Por outro lado certas crianças começam com um desenvolvimento normal nos primeiros meses para repentinamente transformar o comportamento em isolado. Contudo, podem se passar anos antes que a família perceba que há algo errado. Nessas ocasiões os parentes e amigos muitas vezes reforçam a idéia de que não há nada errado, dizendo que cada criança tem seu próprio jeito. Infelizmente isso atrasa o início de uma educação especial, pois quanto antes se inicia o tratamento, melhor é o resultado.
Não há testes laboratoriais ou de imagem que possam diagnosticar o autismo. Assim o diagnóstico deve feito clinicamente, pela entrevista e histórico do paciente, sempre sendo diferenciado de surdez, problemas neurológicos e retardo mental. Uma vez feito o diagnóstico a criança deve ser encaminhada para um profissional especializado em autismo, este se encarregará de confirmar ou negar o diagnóstico. Apesar do diagnóstico do autismo não poder ser confirmado por exames as doenças que se assemelham ao autismo podem. Assim vários testes e exames podem ser realizados com a finalidade de descartar os outros diagnósticos.
Dentre vários critérios de diagnóstico três não podem faltar: poucas ou limitadas manifestações sociais, habilidades de comunicação não desenvolvidas, comportamentos, interesses e atividades repetitivos. Esses sintomas devem aparecer antes dos três anos de idade.

Tratamento

Foge ao objetivo desde site entrar em maiores detalhes a respeito do autismo em geral e sobre o tratamento especificamente. Há fontes mais completas e mais detalhadas na Web: aqui nos restringimos a uma abordagem superficial.
Contudo, vale a pena fazer algumas citações. Não há medicações que tratem o autismo, mas muitas vezes elas são usadas para combater efeitos específicos como agressividade ou os comportamentos repetitivos por exemplo. Até bem pouco tempo usava-se o neuroléptico para combater a impulsividade e agitação, mais recentemente antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina vêem apresentando bons resultados, proporcionando maior tranquilidade aos pacientes. As medicações testadas e com bons resultados foram a fluoxetina, a fluvoxamina, a sertralina e a clomipramina. Dentre os neurolépticos a clorpromazina, o haloperidol e a tioridazina também podem ser usadas dentre outras.
Para o autismo não há propriamente um tratamento, o que há é um treinamento para o desenvolvimento de uma vida tão independente quanto possível. Basicamente a técnica mais usada é a comportamental, além dela, programas de orientação aos pais. Quanto aos procedimentos são igualmente indispensáveis, pois os pais são os primeiros professores. Uma das principais tarefas dos pais é a escolha de um local para o treinamento do filho com autismo. Apresentamos aqui algumas dicas para que a escolha seja a mais acertada possível:
• Os locais a serem selecionados apresentam sucesso nos treinamentos que realiza?
• Os profissionais dos locais são especialmente treinados com esse fim?
• Como são planejadas e organizadas as atividades?
• As atividades são previamente planejadas e rotineiras?
• Como o progresso é medido?
• Como cada criança é observada e registrada quanto a evolução?
• O ambiente é planejado para minimizar as distrações?
• O programa irá preparar os pais para continuar o treinamento em casa?


Fonte: Psico site.
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