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Problemas causados pela obesidade

Postado por Roseane Santos quinta-feira, 9 de dezembro de 2010


Problemas causados pela obesidade:

• Problemas respiratórios: Hipoventilação – dificuldade respiratória (dispneia), Apneia do sono

• Problemas cardiovasculares

• hiperlipidemia

• hipertensão arterial

• arteriosclerose

• coronariopatia

• insuficiência cardíaca

• varizes, flebite, trombose

• Problemas digestivos: refluxo gastro-esofágico (esofagite), cálculos biliares.

• Esteatose hepática

• Problemas metabólicos e endócrinos: diabetes, gota, hipossecreção do hormônio do crescimento

• Problemas reprodutivos: esterilidade, impotência no homem.

• Distúrbios menstruais nas mulheres,

• Problemas ortopédicos: Artropatias (artroses, artrites)

• Problemas dermatológicos: Dermatites, dermatomicoses

• Dificuldade na higiene corporal

• Problemas neurológicos: acidente vascular cerebral, pseudo-tumor cerebral

• Problemas psico-sociais

• Dificuldade ou incapacidade na actividade sexual e afectiva

• Depressão

• Insatisfação com o próprio corpo

• Frustração em relação ao vestuário

• Discriminação e isolamento

• Problemas económicos: perda do emprego, dificuldade em conseguir emprego

• Neoplasias




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Hipoventilação alveolar primária

ou

Maldição de Ondina

Foi proposta a fusão deste artigo ou se(c)ção com Maldição de Ondina (pode-se discutir o procedimento).Síndrome de Ondine ou síndrome da hipoventilação central congênita (CCHS) é uma doença genética raríssima causada por uma mutação no gene PHOX2B localizado no cromossomo 4, que gera uma desordem no sistema nervoso central desativando o controle automático da respiração durante a fase REM do sono, ou seja, assim que a pessoa que tem a síndrome dorme ela para de respirar.

Diagnóstico:
O diagnóstico clínico deve ser confirmado através de exame genético, para estabelecer se pessoa tem a mutação e qual é a gravidade desta mutação, seguindo-se a este um aconselhamento genético.

Estima-se que no Brasil exista mais de 1000 pessoas com a síndrome, no entanto somente 11 casos foram diagnosticados, ou seja, apenas 1% dos portadores. A falta de conhecimento da doença por boa parte da comunidade médica tem feito com que a doença seja subdiagnosticada. Nestes casos a condição do portador pode ser agravada por falta de um atendimento e ventilação adequada que pode acabar gerando uma paralisia cerebral decorrente de uma hipóxia.

Tratamento:

A base do tratamento de uma pessoa com a síndrome de Ondine é manter uma boa ventilação mecânica, a traqueostomia é uma das opções mais seguras nos cinco primeiros anos de vida, o paciente ainda deve contar com uma equipe multidisciplinar em Home Care.

Como o bebê e a criança com a síndrome têm o desenvolvimento e evolução normal com todos os movimentos preservados é comum nestes pacientes o rompimento interno da cânula de traqueostomia, podendo soltar a cânula internamente na traquéia obstruindo a passagem de ar, por isso deve-se tomar cuidados redobrados e monitoramentos a cada 15 dias na cânula, uma opção é uma cânula inteiramente de silicone (Bivona).

Com a boa evolução do paciente ele pode passar a usar um BiPAP ou CPAP para dormir na adolescência ou quando adulto.

BiPAP: BI-level Positive Airway Pressure ou BIPAP (pressão positiva em vias aéreas a dois níveis) é um compressor que infla as vias aéreas superiores de modo a minimizar hipopnéia ou apnéia do sono. Tem dois níveis de pressão, sendo um para a inspiração e outro para a expiração.

É indicado para pressões relativamente altas, onde um único nível de pressão será incômodo para a expiração. O controle entre um estado e outro é feito por um microprocessador interno, que regula para a rotação adequada, dentro de parâmetros pré-estabelecidos como altitude, rotação da ventoinha e pressão (cm) de água.

Existem vários fabricantes, sendo uma das precursoras a Respironics. Leia mais>>
Doenças Cardiovasculares: São fatores de risco para essas doenças o sedentarismo, o fumo, o diabetes, o colesterol alto e a obesidade. Entre os sintomas das doenças estão falta de ar, dor no peito, palpitações e inchaço. Para preveni-las é preciso praticar atividades físicas, não fumar, controlar o peso, o colesterol e o diabetes. Como atividade física, pode ser adotada a caminhada, três vezes por semana, com duração de meia hora.

hiperlipidemia:A hiperlipidemia consiste em concentrações elevadas de gorduras (colesterol e/ou triglicerídeos) no sangue. As concentrações de lipoproteínas, sobretudo do HDL-colesterol, aumentam com a idade. As concentrações são normalmente mais altas nos homens que nas mulheres, mas começam a aumentar nas mulheres após a menopausa. Outros factores que contribuem para as concentrações elevadas de determinados lipídeos (p.ex., VLDL e LDL) incluem a história familiar de hiperlipidemia, a obesidade, a dieta rica em gorduras, a falta de exercício, o consumo moderado a intenso de bebidas alcoólicas, o tabagismo, o diabetes mal controlado e a hipo actividade da tiróide. A maioria dos aumentos das concentrações de triglicerídeos e de colesterol total é temporária e não é grave, sendo decorrente principalmente do consumo de gorduras. Cada indivíduo elimina as gorduras do sangue de uma maneira diferente. Um indivíduo pode consumir grandes quantidades de gorduras animais e nunca apresentar uma concentração de colesterol total superior a 200 mg/ dl, enquanto um outro pode seguir uma dieta hipogordurosa e jamais apresentar uma concentração de colesterol total inferior a 260 mg/dl. Essa diferença parece ser parcialmente determinada geneticamente e está em grande parte relacionada com as diferentes velocidades com que as lipo proteínas entram e são removidas da corrente sanguínea.

O Bom e o Mau  Colesterol:
Para exercer suas funções, o colesterol deve ser levado do sangue para as células e isto é feito através de proteínas especiais chamadas lipoproteínas. As duas principais são a LDL, uma lipoproteína de baixa densidade e a HDL, lipoproteína de alta densidade.
A LDL é conhecida como mau colesterol, pois se deposita nas paredes das artérias formando uma placa espessa (ateroma), causando estreitamento desses vasos e transformando-se numa doença chamada aterosclerose.
A lipoproteína HDL é chamada de "bom colesterol", pois remove o "mau colesterol" das paredes das artérias, protegendo as pessoas contra a aterosclerose. Por isso, contrariamente ao LDL, é desejável manter níveis elevados dessa fração do colesterol.

Consequencias da  Hiperlipidemia.
Taxas altas de LDL e de triglicérides são os principais fatores de risco de doenças cardiovasculares pois podem causar infarto, derrame cerebral, insuficiência renal, cegueira, gangrena e outras afecções.

Quando as artérias que nutrem o coração (coronárias) são estreitadas pela aterosclerose, tornam-se incapazes de levar sangue e oxigênio suficientes ao músculo cardíaco. A falta de oxigênio (isquemia) no coração causa dor (angina) pode haver a formação de coágulos sangüíneos, o que pode levar ao completo fechamento da artéria, causando a morte do músculo cardíaco (infarto ou ataque cardíaco). O mesmo processo ocorre em outras partes do organismo.
Ao se reduzir os níveis de colesterol e triglicérides, diminui-se a formação das placas ateromatosas. Estatísticas americanas mostram que a diminuição de 1% no nível do colesterol leva à redução de 2% no risco de ataque cardíaco! Isto é importantíssimo, pois a doença aterosclerótica é a causa mais comum de mortalidade e de morbidade, no Brasil.


Altos níveis de triglicérides, além das doenças cardiovasculares, podem também causar inflamação do pâncreas (pancreatite) com sua conseqüente falência, o que pode comprometer a produção de insulina e levar o paciente a sofrer de diabetes.

FATORES DE AUMENTO
Vários fatores podem influir no aumento dos níveis de colesterol e de triglicérides. Os principais são a idade, a hereditariedade e a dieta. Não podemos mudar a hereditariedade e a idade, mas podemos mudar a dieta.

Alimentação rica em colesterol e gorduras podem aumentar o nível de lipídios no sangue. As gorduras são classificadas em saturadas e insaturadas, de acordo com sua estrutura química. As mais prejudiciais ao nosso organismo são as saturadas e elas provém principalmente de animais: carnes vermelhas, gordura, miúdos, leite e seus derivados, gemas de ovos, peles de aves, camarão e alguns outros frutos do mar. Apenas certos óleos vegetais feitos de coco, dendê e cacau, são ricos em gordura saturada.

Pesquisas comprovaram que o estresse, a vida sedentária e o fumo também contribuem para a aterosclerose.

O QUE FAZER?
Observar a seguir as recomendações do seu médico e também:

• Nunca comer em excesso;

Procurar evitar: banha, toucinho, bacon, manteiga, maionese, creme de leite, carnes gordurosas de qualquer tipo e demais gorduras de origem animal, gordura de coco, óleo de dendê, enlatados em geral, chocolate, cacau, cremes, bolos e biscoitos feitos com muitas gemas de ovos e manteiga;

• Preferir carnes brancas (peixes e aves);

• Retirar a gordura antes de preparar carnes. Durante o preparo, desprezar a gordura derretida;

• Retirar a pele das aves, de preferência antes do preparo;

• Preferir óleos vegetais (azeite de oliva, girassol, canola, milho, soja), margarina light, leite desnatado, ricota, requeijão, gelatina, clara de ovo, peixes magros, aves sem pele, carnes grelhadas, legumes, verduras, frutas cítricas, mamão, melão, melancia, pêra, abacaxi, pêssego e adoçantes dietéticos;

• Não reutilizar óleo;

• Não abusar do álcool e evitá-lo, se você já for portador de hipertrigliceridemia;

• Reduzir o consumo de carboidratos, se o nível de triglicérides estiver elevado (doces, massas, pães, bolachas, batata, mandioca, etc.);

• Emagrecer e manter o peso ideal;

• Manter atividade física regularmente;

• Evitar fumo;

ARTERIOSCLEROSE - O Primeiro sinal da arteriosclerose pode ser a morte. Melhor que tratar é eviar o aparecimento da doença

A arteriosclerose, termo genérico para espessamento e endurecimento da parede arterial, é a principal causa de morte no mundo ocidental.

Um tipo de arteriosclerose é a aterosclerose, doença que atinge artérias de grande e médio calibre, como as artérias coronárias, as artérias carótidas e as artérias dos membros inferiores. É caracterizada pelo depósito de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias, reduzindo seu calibre e trazendo um déficit sanguíneo aos tecidos irrigados por elas. Manifesta-se clinicamente em 10% da população acima de 50 anos, sendo isso apenas a ponta do iceberg, pois seu desenvolvimento é lento e progressivo, e é necessário haver uma obstrução arterial significativa, de cerca de 75% do calibre de uma artéria, para que surjam os primeiros sintomas isquêmicos (sintomas derivados da falta de sangue).

A superfície interna irregular da artéria com arteriosclerose predispõe à coagulação sanguínea neste local, com oclusão (entupimento) arterial aguda - trombose - levando subitamente à falta de sangue para todos os tecidos nutridos por aquela artéria, que podem entrar em isquemia (sofrimento) ou necrose (morte). Por esta razão, o primeiro sinal de arteriosclerose pode ser a morte. Com risco tão elevado, é importante diagnosticar precocemente a doença para detê-la e impedir suas manifestações.

Estudos epidemiológicos mostraram que a arteriosclerose incide com maior frequência e intensidade em indivíduos que têm algumas características, que foram denominadas "fatores de risco":

Idade - Predominante na faixa de 50 a 70 anos.

Sexo - Predominante no sexo masculino, pois as mulheres são "protegidas"desviando suas gorduras sanguíneas para a produção de hormônio feminino (estrogênio). Após a menopausa a "proteção"desaparece.

Hiperlipidemia - Indivíduos que têm altos níveis de gorduras circulantes no sangue, sendo o colesterol a principal delas, depositam este excesso nas artérias obstruindo-as progressivamente.

Tabagismo - Os indivíduos que fumam têm um risco nove vezes maior de desenvolver a arteriosclerose que a população não fumante. A decisão de parar de fumar modifica favoravelmente a evolução dos pacientes sintomáticos.

Hipertensão - A hipertensão arterial provoca alterações na superfície interna das artérias, facilitando a penetração das gorduras na parede arterial.

Sedentarismo - A atividade física reduz os níveis de colesterol e favorece a circulação.

História familiar - Assim como a idade e o sexo, não podemos mudar nossa herança genética, e este é um fator também importante, não devendo ser negligenciado. Há famílias que, por diversos desvios metabólicos, estão mais sujeitos à doença.

A arteriosclerose é uma doença sistêmica, acometendo simultaneamente diversas artérias do ser humano. O quadro clínico apresentado pelo paciente vai depender de qual artéria está mais significativamente obstruída:

• Caso sejam as coronárias (artérias do coração), se produzirá a dor cardíaca durante o esforço - angina de peito - na evolução crônica ou o enfarte na evolução aguda.

• Caso sejam as carótidas (artérias do pescoço) se produzirão perturbações visuais, paralisias transitórias e desmaios na evolução crônica ou o derrame (acidente vascular encefálico) na evolução aguda.

• Caso sejam as artérias ilíacas e femorais (artérias de membros inferiores) se produzirão claudicação intermitente (dor nas pernas ao caminhar), queda de pêlos, atrofias da pele, unhas e musculares, e até mesmo impotência coeundi (dificuldade de ereção peniana) nos casos crónicos e gangrena nos casos agudos.

O diagnóstico da arteriosclerose é dado pela história clínica do paciente, pelo exame físico com a palpação dos pulsos arteriais e por exames laboratoriais, eletrocardiograma, ultra-sonografia, exame Doppler e arteriografia. O angiologista e/ou cirurgião vascular é o médico indicado para este tipo de avaliação. Para cada fase evolutiva da arteriosclerose e para cada órgão acometido pela doença há uma forma diferente de terapia, mas todas passam por um tratamento básico de controle da hiperlipidemia, do tabagismo, da hipertensão, do diabetes e da obesidade.

Melhor que tratar é evitar o aparecimento da doença. Isso pode ser alcançado com uma dieta alimentar equilibrada, não fumando e praticando regularmente exercícios físicos.
Leia mais>>

Coronariopatia

A coronariopatia é a doença aterosclerótica que atinge as artérias do coração, as coronárias. O estreitamento das coronárias leva à diminuição do aporte de sangue para a musculatura cardíaca criando situação favorável ao infarto do miocárdio. O seu principal sintoma é a angina do peito que é o termo usado para descrever a dor sobre o peito devido a falta de sangue na musculatura do coração.

A dor no peito é provocada pela falta de sangue ou de oxigênio no músculo cardíaco. Ocorre durante um esforço físico, em situação de frio intenso, de forte emoção ou mesmo após a alimentação. Não necessariamente traduz um infarto do miocárdio. Pode ser um sintoma que demonstra somente uma momentânea má irrigação sangüínea do coração. A angina melhora com repouso. A nitroglicerina é uma substância vasodilatadora que é capaz de provocar uma melhora na circulação cardíaca em poucos minutos após a sua administração produzindo o desaparecimento da dor.

Classicamente a dor anginosa ocorre sobre o peito com sensação de peso, e com irradiação para o braço esquerdo, mas pode ter outras apresentações. A angina pode se confundir com uma dor provocada por uma úlcera de estômago ou uma hérnia de hiato, podendo ser acompanhada de vômitos.

O estudo da angina é feito através do eletrocardiograma, do teste de esforço (ergometria ), e demais exames de avaliação cardíaca . A cinecoronariografia é o exame básico para o estudo das artérias coronárias.

O seu tratamento é orientado após minuciosa avaliação cardíaca. Sempre há

necessidade de se eliminar os fatores desencadeantes, em geral esforço físico e tensão emocional.
Outros fatores que levam a coronariopatia, como a aterosclerose, a pressão alta, o aumento do colesterol, excesso de peso, tabagismo, vida sedentária e problemas emocionais devem ser controlados. A atividade física regular e sob controle cardiológico é muito eficiente. As principais drogas utilizadas no seu tratamento são as derivadas da nitroglicerina, os beta-bloqueadores, e os bloqueadores de cálcio. As situações que não respondem à medicação devem ser encaminhadas para estudo da possibilidade de revascularização miocárdica ou ponte de safena. Em geral a revascularização miocárdica é um tratamento paliativo para a angina, pois a dor tende a voltar após meses da cirurgia. Leia mais>>

 O que é insuficiência cardíaca e quais as consequências de um coração grande e fraco.

O coração é um órgão composto basicamente por músculos, sendo responsável pelo bombeamento de sangue para todos os tecidos. Pode se dizer que é o motor do nosso corpo.

O coração tem 4 câmaras: o ventrículo e o átrio direito; o ventrículo e o átrio esquerdo. Os ventrículos são as cavidades maiores e mais musculosas, sendo as mais importante no bombeamento do sangue.

Para entender o que é a insuficiência cardíaca, é preciso primeiro saber como funciona o coração.

Vejamos um simples e rápido resumo. Acompanhe o texto e o desenho abaixo.

Os tecidos recebem o sangue de onde retiram o oxigênio. O sangue agora pobre em oxigênio volta para o coração pelas veias, chega no lado direito do coração, entra no átrio direito, depois no ventrículo direito e é finalmente bombeado para o pulmão. No pulmão o sangue volta a ficar rico em oxigênio. Esse sangue re-oxigenado vai para o lado esquerdo do coração, cai primeiro no átrio e depois no ventrículo esquerdo, de onde será bombeado de volta para os tecidos , reiniciando o ciclo.

Portanto, o coração direito é responsável pelo retorno do sangue para os pulmões e coração esquerdo pelo bombeamento de sangue para os tecidos.

A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue mais desempenhar uma ou ambas funções eficientemente. A insuficiência cardíaca pode então ser do coração esquerdo, direito ou de ambos. Os sintomas variam de acordo com a câmara do coração acometida. Explicarei mais a frente.

Mas como então surge a insuficiência cardíaca?

Como eu já disse, o coração é composto basicamente de músculos. A principal causa de insuficiência cardíaca é a isquemia cardíaca ou o infarto do miocárdio. Infarto significa morte tecidual, que no caso do coração se refere a parte do músculo cardíaco. Logo, quanto mais extenso for o infarto, mais músculo morrerá, consequentemente, mais fraco fica o coração. Se o infarto necrosar uma grande área, o paciente morre por falência da bomba cardíaca.

Outra causa comum de insuficiência cardíaca é a hipertensão não tratada (leia: SINTOMAS E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ). Quando o paciente apresenta uma pressão arterial elevada, o coração precisa fazer mais força para vencer essa resistência e distribuir o sangue pelo corpo. Como todo músculo quando exposto a um estresse, a parede dos ventrículos começa a crescer e ficar mais forte. É a hipertrofia cardíaca. O que parece algo bom, na verdade é a fase precoce de uma insuficiência cardíaca. A hipertrofia do coração que ocorre na hipertensão é diferente daquela que ocorre nos atletas que possuem o coração mais forte.

Reparem na figura abaixo que o coração hipertrofiado pela hipertensão apresenta as paredes mais grossas e consequentemente menos espaço para o ventrículo se encher de sangue. Apesar de estar mais musculoso, o coração se enche menos e por isso bombeia menos sangue a cada batida (sístole). Essa é a fase de insuficiência cardíaca diastólica, ou seja, o coração não consegue se encher na diástole, período de relaxamento do coração que ocorre entre as sístoles (contrações cardíacas).

Se a hipertensão não for tratada, o coração continua a sofrer até o ponto em que não consegue mais se hipertrofiar. Imaginem um elástico que você puxa o tempo todo. Uma hora ele acaba por perder sua elasticidade e fica frouxo. É mais ou menos isso que ocorre com o coração. Depois de muito tempo sofrendo estresse o músculo cardíaco começa a se estirar e o coração fica dilatado.

Temos nesse momento um músculo que tem pouca capacidade de contração e um coração que já não consegue bombear o sangue adequadamente. O órgão se torna grande e insuficiente.

Como quem manda o sangue para o corpo é o ventrículo esquerdo, ele é quem mais sofre com as pressões arteriais elevadas. Quando realizamos um ecocardiograma o primeiro sinal de sofrimento cardíaco pela hipertensão é a hipertrofia do ventrículo esquerdo ou insuficiência cardíaca diastólica. Essa é a fase da insuficiência cardíaca que ainda tem cura se tratada.

Nas radiografias ao lado, podemos ver um coração normal à esquerda, e um coração insuficiente e dilatado à direita.

Outra causa comum de insuficiência cardíaca são as doenças das válvulas do coração. Sempre que uma válvula cardíaca apresenta alguma alteração, seja congênita, ou adquirida durante a vida (endocardite, febre reumática, calcificação das válvulas, etc...), o coração começa a ter dificuldades em bombear o sangue, iniciando-se o processo de dilatação semelhante ao da hipertensão.

O que são varizes ?

Varizes são veias dilatadas e tortuosas que se desenvolvem sob a superfície cutânea. Dependendo da fase em que se encontram, podem ser de pequeno, médio ou de grande calibre.

A palavra variz se origina do latim: VARIX que sigifica SERPENTE.

As veias mais acometidas pela doença varicosa são as dos membros inferiores: nos pés, pernas e coxas.

Algumas pessoas apresentam minúsculas ramificações, de coloração avermelhada. Estes casos costumam ser assintomáticos e provocam apenas desconforto estético em seus portadores. Esses pequenos vasos são de localização intradérmica.

Como se formam as varizes?

As varizes se constituem num dos problemas mais antigos do ser humano.

O sangue é bombeado pelo coração para dentro das artérias que, por sua vez, levam este sangue para todas as partes de nosso corpo. Todas as células de nosso organismo são nutridas por este sangue.

Já as veias têm como função drenar o sangue de volta para o coração. Este caminho que o sangue percorre desde a sua saída do coração pelas artérias até o seu retorno pelas veias para o coração recebe o nome de CIRCULAÇÃO.

Andar sobre as duas pernas criou um sério problema para a circulação: o coração fica bem distante dos pés e das pernas. O sangue desce muito facilmente do coração até as pernas e os pés, através das artérias. Mas precisa desenvolver esforço muito grande para voltar dos pés e pernas até o coração. E este esforço é desenvolvido contra a força da gravidade. Esta tarefa de retorno venoso é executada pela veias. Por isto a natureza lança mão de alguns mecanismos para facilitar o retorno do sangue das pernas até o coração:

Válvulas venosas – a natureza municiou as veias dos membros inferiores com estruturas muito delicadas, porém resistentes, chamadas de válvulas venosas. Estas válvulas servem para direcionar o sangue para cima. E este trabalho tem que ser feito permanentemente, por anos e anos. Na pessoa normal a válvula se abre para o sangue passar e se fecha para não permitir que o sangue retorne. Esta atividade se torna mais fácil quando estamos deitados ou com as pernas elevadas. Em algumas pessoas, com o passar do tempo, váris fatores podem determinar ou provocar um mau funcionamento destas válvulas. Com a idade, ou devido a fatores hereditários, as veias podem perder a sua elasticidade. Essas veias começam a apresentar dilatação e as válvulas não se fecham mais de forma eficiente. A partir daí o sangue passa a refluir e ficar parado dentro das veias. Isto provoca mais dilatação e mais refluxo. Esta dilatação anormal das veias leva à formação das varizes.

Algumas pessoas têm veias mais fracas e menos resistentes a este trabalho contínuo de promover o retorno venoso. Esta característica tem um importante componente hereditário. Por esta razão existem muitas pessoas com varizes dentro de uma mesma família

• A bomba plantar – cada vez que pisamos o sangue acumulado nos pés é bombeado para cima. Por isto é tão importante caminhar.

• A bomba muscular da panturrilha – a contração dos músculos da batata da perna também serve de bomba para o retorno venoso. Mais uma vez se confirma a importância de andar.

É preciso que estes mecanismos que ajudam no retorno venoso funcionem perfeitamente; o mau funcionamento das válvulas venosas está entre as principais causas para a formação das varizes.
Fatores e Riscos.

Quem tem Varizes: Nem todo mundo tem varizes. Calcula-se que 18% da população adulta tem varizes. Só no Brasil estima-se que mais de vinte milhões de pessoas carregam esta doença. E, dessas pessoas, as maiores vítimas são as mulheres por causa dos hormònios femininos – principalmente a progesterona que favorece a dilatação das veias. Agora, o principal fator de risco para se ter varizes é a presença desta doença na família: a hereditariedade. Veja agora outros fatores que contribuem para faforecer o aparecimento das varizes ou agravar as varizes de quem já as tem:


• Idade – costumam aparecer a partir de 30 anos de idade e podem ir piorando com o passar os anos. É pouco freqüente antes dos 30 anos. Entretanto, as microvarizes ou “aranhas vasculares”, também chamadas de “vasos”, podem aparecer em pessoas bem mais jovens.

• Sexo – as mulheres são mais propensas do que os homens;fatores hormonais da gestação, menstruação e menopausa parecem ter relação com a maior facilidade de dilatação das veias;alguns pesquisadores relatam que as terapias de reposição hormonal e anticoncepcionais aumentam o risco de varizes.

• História Familiar – se há uma incidência de varizes na família, a sua chance de ter a doença será maior.

• Obesidade – o sobrepeso aumenta a pressão sobre as veias e dificulta o retorno venoso.

• Traumatismo nas pernas

• Temperatura – exposição ao calor por tempo prolongado pode provocar dilatação das veias.Não é à toa que a incidência de varizes é um pouco menor nos países mais frios. Portanto, cuidado com a exposição excessiva ao calor do sol, das saunas, dos fornos, etc.

• Tabagismo – pesquisas revelam que a parede das veias também sofre as agressões das substâncias contidas nos cigarros

• Gravidez – Durante a gravidez a quantidade de sangue circulante aumenta e, portanto, aumenta o trabalho das veias. Aumenta também a quantidade de progesterona, aquele hormônio que dilata as veias. Outro fato que acontece na gestação: o útero vai aumentando de tamanho e vai comprimindo as veias do abdômen e da região pélvica da mulher, colocando assim um obstáculo para a subida do sangue das pernas para o coração. As “varizes” que aparecem durante a primeira gravidez frquentemente desaparecem após o parto. Já aquelas que surgem a partir da segunda gestação costumam permanecer após o nascimento do bebê.

• Sedentarismo – o movimento das pernas é muito importante para “bombear” o sangue das veias. Portanto, ficar muito tempo sentado ou em pé parado é muito ruim para o trabalho das veias. Os exercícios e o combate ao sedentarismo são muito importantes para a circulação corporal. Portanto, muito cuidado com os trabalhos em que somos obrigados a ficar parados muito tempo.

• Pílulas anticoncepcionais e reposição hormonal – mais uma vez encontramos o problema dos hormônios atrapalhando as veias da perna. Alguns pesquisadores já responsabilizam os hormônios anticoncepcionais pelo aparecimento de varizes em mulheres jovens. O Fórum da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (www.sbacv-nac.org.br) adverte inclusive para os cuidados que devem ser tomados com os remédios usados para a terapêutica de reposição hormonal.

A importância das veias safenas:

A veia Safena Interna é a veia superficial mais longa do nosso corpo, indo desde a parte interna do tornozelo até a virilha (figura 1). Pelas suas características a veia safena é muito utilizada para substituir artérias entupidas em varias regiões do nosso corpo, principalmente as artérias coronárias ( no coração ) e artérias da própria perna. É por este motivo que algumas pessoas pensam que a safena é uma veia do coração!

Por esta razão a safena se tornou uma veia muito importante e só deverá ser retirada se estiver muito doente e não servir para a confecção de pontes também chamadas de bypass. Muitas cirurgias de varizes podem ser realizadas sem retirar as safenas, desde que não estejam muito comprometidas com a doença varicosa.

Há uma outra veia safena de tamanho menor, chamada de Safena Externa, e que se localiza na parte de trás da perna, mais precisamente sobre a panturrilha.

Quais os Sitomas:

Na grande maioria das vezes a queixa principal é a estética: na posição de pé as veias ficam dilatadas, tortuosas e muito visíveis. Além disso, outros sinais e sintomas podem estar presentes. Alguns desses sinais e sintomas são:

• Presença de veias azuladas e muito visíveis abaixo da pele;

• Agrupamentos de finos vasos avermelhados que alguns pacientes referem como “pequenos rios e seus afluentes”;

• Queimação nas pernas e planta dos pés;

• Inchação, especialmente nos tornozelos ao final do dia;

• Prurido ou coceira

• Cansaço ou sensação de fadiga nas pernas;

• Sensação de peso nas pernas;

• “Pernas inquietas”

• Cãimbras.

Como é feito o diagnóstico:

O diagnóstico de varizes é relativamente fácil na medida em que pode ser feito pela simples inspeção visual.
O seu medico poderá, através do exame físico e de algumas manobras, verificar quais as veias que estão comprometidas e se as suas safenas estão normais. Este exame inicial é feito com o paciente em pé.
O mapeamento de todos os segmentos varicosos pode ser feito também com a ajuda da ultra-sonografia venosa realizada com o Doppler. O Doppler pode também auxiliar na busca de trombos venosos e de alterações no fluxo do sangue venoso.
Nos casos mais avançados ou em que há necessidade de avaliação mais acurada o seu médico poderá solicitar exames mais sofisticados, como o Ecodoppler.

Complicações das Varizes:

O sangue que é bombeado pelo coração para todo o corpo é rico em oxigênio e nutrientes. O oxigênio e os nutrientes são utilizados por todas as células do nosso organismo, e o sangue que volta pelas veias para o coração é pobre em oxigênio e em nutrientes. Quando temos VARIZES este sangue tende a ficar represado nas pernas. Em consequência, com o passar do tempo, os tecidos das pernas passam a ser menos oxigenados e menos nutridos.

Quando não tratadas de forma correta as varizes podem progredir e desenvolver severas complicações. Entre estas podemos citar:

• Eczema – geralmente se inicia com prurido (coceira)

• Dermatite.

• Flebite e trombose – flebite significa inflamação da veia. Varicoflebite consiste na inflamação da varizes. Esta inflamação pode vir acompanhada da formação de trombo decorrente do sangue que coagula. Esta trombose superficial pode progredir para as veias profundas e aumentar o risco de embolia pulmonar.

• Pigmentação e escurecimento da pele.

• Hemorragias – a pele e a parede das varizes muitas vezes ficam tão finas que facilmente se rompem. Quando isto acontece pode ocorrer uma importante perda de sangue. Este episódio é chamado de varicorragia (hemorragia proveniente de varizes).

•Úlceras – a complicação mais temida pela população é a formação de feridas nas pernas denominadas úlceras. No início cicatrizam com certa facilidade mas, com o tempo e se tratadas de forma indevida, vão se tornando mais complexas. Como existem vários tipos de úlceras ns pernas, é importante o acompanhamento de uma especialista.

Quando isto ocorrer, procure deitar-se, elevar a perna e colocar bandagens compressivas sobre o local. Feito isto, procure imediatamente o seu médico.

Tratamento das Varizes:

Existem diferentes tipos de tratamentos para as varizes. O mais importante são as medidas preventivas. Quando estas medidas de precaução não são suficientes, o seu médico poderá indicar um ou vários dos tratamentos abaixo:

• Escleroterapia química– É provavelmente a técnica usada há mais tempo. Muito utilizada para as microvarizes ou vasos e para as varizes de calibre muito pequeno. Consiste na injeção de substancias esclerosantes que expulsam o sangue para as veias normais e entopem as veias que estão sendo tratadas. Embora essas injeções precisem ser repetidas em algumas veias, a escleroterapia costuma ser muito eficaz e com excelentes resultados quando realizada por médicos experientes.

• Cirurgia – as cirurgias de varizes estão cada vez menos agressivas. A grande maioria das varizes pode ser realizada hoje através de mini-incisões e o tempo de internação hospitalar raramente precisa passar de 24 horas. As varizes retiradas numa cirurgia não provocam danos à circulação, uma vez que as outras veias normais e o sistema venoso profundo normal se encarregam de garantir o fluxo de retorno.

• Laser escleroterapia – a escleroterapia com laser está em evolução e ainda não substitui a escleroterapia química. Não pode ser aplicada em todos os tipos de pele e ainda não dá bom resultado nos vasos de calibre maior. Novas tecnologias com laser em desevolvimento poderão ampliar a sua utilização. No Brasil alguns médicos fazem o tratamento misto: laser e injeções.

• Laser endovenoso – consiste na introdução de cateter com laiser dentro das varizes com a intenção de destruí-las pelo calor. É uma técnica ainda em fase experimental.

• Radiofreqüência – é a mesma técnica anterior usando o calor produzido por cateteres dotados de dispositivo de RF (radio-freqüência).Leia mais>>



Flebite superficial :

flebite superficial (tromboflebite, flebite) é a inflamação e a coagulação numa veia superficial.

A flebite ocorre em qualquer veia do corpo, mas afecta com mais frequência as veias das pernas. Geralmente, a flebite aparece em pessoas com varizes; no entanto, as veias que têm varizes, habitualmente, não desenvolvem esta perturbação.

Até mesmo uma ferida ligeira pode provocar a inflamação de uma veia. Ao contrário da trombose de uma veia profunda, que causa muito pouca inflamação e quase não provoca dor, a flebite superficial implica uma reacção inflamatória repentina (aguda) que faz com que o trombo adira firmemente às paredes da veia, sendo por isso praticamente nula a probabilidade de se desprender. Como as veias superficiais não têm músculos à sua volta que as apertem e que façam desprender o trombo, a flebite superficial raramente causa embolia.

Sintomas e diagnóstico:

Sente-se rapidamente na veia uma dor localizada, inchaço e eritema, e a zona torna-se quente. Devido ao facto de o sangue da veia se encontrar coagulado, esta sente-se como uma corda dura por baixo da pele, em vez de mole como uma veia normal ou uma variz. Esta sensação pode alcançar todo o comprimento da veia. O diagnóstico é, geralmente, óbvio a partir da exploração da zona dorida.

Tratamento:
De um modo geral, a flebite desaparece por si só. A administração de um analgésico, como a aspirina ou o ibuprofeno alivia a dor. Embora a flebite melhore numa questão de dias, podem passar várias semanas até que as irregularidades da veia e a sensação de dor desapareçam por completo. Por isso, para proporcionar um alívio precoce, o médico pode injectar um anestésico local, extrair o trombo e depois colocar uma ligadura de compressão, que deverá usar-se durante vários dias.

Quando a flebite superficial se manifesta na virilha, onde a veia superficial principal se une à veia profunda principal, o trombo pode chegar ao interior da veia profunda e desprender-se. Para prevenir esta situação, alguns cirurgiões recomendam uma intervenção urgente para laquear a veia superficial. Este tipo de cirurgia é, geralmente, efectuada com anestesia local e sem que seja necessário dar entrada no hospital; podem recomeçar-se, em seguida, as actividades habituais. Leia mais>>

Trombose o que é?

Trombo (gr. Thrómbos) significa coágulo sangüíneo. Trombose é a formação ou desenvolvimento de um trombo.

A trombose pode ocorrer em uma veia situada na superfície corporal, logo abaixo da pele. Nessa localização é chamada de tromboflebite superficial ou simplesmente tromboflebite ou flebite.

Quando o trombo se forma em veias profundas, no interior dos músculos, caracteriza a trombose venosa profunda ou TVP.

Em qualquer localização, o trombo irá provocar uma inflamação na veia, podendo permanecer restrito ao local inicial de formação ou se estender ao longo da mesma, provocando sua obstrução parcial ou total.

Como se apresenta:

Nas veias superficiais, ocorre aumento de temperatura e dor na área afetada, além de vermelhidão e edema (inchaço).

Pode-se palpar um endurecimento no trajeto da veia sob a pele.

Nas veias profundas, o que mais chama a atenção é o edema e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha.

Por que o sangue coagula dentro da veia?

Nosso corpo é dotado de mecanismos que mantém constante o seu equilíbrio. No sangue há fatores que favorecem a coagulação do sangue, chamados procoagulantes, e fatores que inibem a formação de coágulos, chamados anticoagulantes, responsáveis pela manutenção do sangue em estado líquido. Quando ocorre um desequilíbrio em favor dos procoagulantes, desencadeia a formação do trombo.

Os fatores que favorecem a coagulação são classificados em três grupos:

1 – Estase – é a estagnação do sangue dentro da veia. Isto ocorre durante a inatividade prolongada, tal como permanecer sentado por longo período de tempo (viagens de avião ou automóvel), pessoas acamadas, cirurgias prolongadas, dificuldade de deambulação, obesidade, etc.

2 – Traumatismo na veia – qualquer fator que provoque lesão na fina e lisa camada interna da veia, tais como trauma, introdução de medicação venosa, cateterismo, trombose anterior, infecções, etc., pode desencadear a trombose.

3 – Coagulação fácil ou Estado de hipercoagulabilidade – situação em que há um desequilíbrio em favor dos fatores procagulantes. Isto pode ocorrer durante a gravidez, nas cinco primeiras semanas do pós-parto, uso de anticoncepcionais orais, hormonioterapia, portadores de trombofilia (deficiência congênita dos fatores da coagulação), etc.

Como  o Médico diaguinostica?

O médico pode diagnosticar uma tromboflebite superficial apenas baseado nos seus sintomas e examinando a veia afetada (sob a pele). No entanto, a TVP pode se apresentar com sintomas não tão exuberantes, dificultando seu diagnóstico. Para ter segurança, o médico pode solicitar exames especiais como o Eco Color Dopper ou a flebografia. Há quem solicite um exame de sangue para dosagem de uma substância, chamada Dímero D, que se apresenta em níveis elevados quando ocorre uma trombose aguda. Embora o teste do Dímero D seja muito sensível, não é muito conclusivo, visto que ele pode estar elevado em outras situações.

Complicações:

A tromboflebite superficial raramente provoca sérias complicações; as veias atingidas podem, na maioria das vezes, ser retiradas com procedimento cirúrgico, eliminando as chances de complicar. No entanto, se a trombose é numa veia profunda, o risco de complicações é grande.

Complicações imediatas ou agudas – a mais temida é a embolia pulmonar. O coágulo da veia profunda se desloca, podendo migrar e ir até o pulmão, onde pode ocluir uma artéria e colocá-lo em risco de vida.

Complicações tardias – tudo se resume numa síndrome chamada Insuficiência Venosa Crônica (IVC), que se inicia com a destruição das válvulas existentes nas veias e que seriam responsáveis por direcionar o sangue para o coração. O sinal mais precoce da IVC é o edema, seguido do aumento de veias varicosas e alterações da cor da pele. Se o paciente não é submetido a um tratamento adequado, segue-se o endurecimento do tecido subcutâneo, presença de eczema e, por fim, a tão temida úlcera de estase ou úlcera varicosa.

Tratamento:

O tratamento só deve ser instituído por um especialista. As informações aqui expostas têm como objetivo único lhe orientar para que procure um médico logo que notar qualquer dos sintomas acima relatados. Nunca se automedique.

Se a trombose é superficial, recomenda-se cuidados especiais, tais como aplicação de calor na área afetada, elevação das pernas e uso de antiinflamatórios não esteróides por um período de uma a duas semanas. Deve-se retornar ao especialista, a fim de avaliar a necessidade de tratamento cirúrgico.

Na TVP pode ser necessário manter-se internado durante os primeiros dias, a fim de fazer uso de anticoagulantes injetáveis (Heparinas). Estes previnem o crescimento do trombo e diminuem o risco de embolia pulmonar. Atualmente, pode-se evitar a hospitalização com o uso de heparinas de baixo peso molecular, injetados pelo próprio paciente no espaço subcutâneo da barriga. Depois do tratamento com Heparina, deve-se continuar com o uso de anticoagulantes orais (Warfarin) por um período de três a seis meses. Concomitante com esta medicação, o paciente deve fazer repouso com as pernas elevadas e fazer uso de meia elástica adequada à sua perna. Alguns medicamentos que interferem na ação dos anticoagulantes são proibidos neste período. O médico deve ser consultado sempre que julgar necessário fazer uso de outro tipo de medicação.

Existe procedimentos de exceção para coibir complicações, tais como: colocação de filtro de veia cava, remoção do coágulo (trombectomia) e angioplastia com stent (dispositivo aramado e recoberto com um tecido, o qual evita que a veia se feche novamente).

Prevenção:

A principal providência é combater a estase venosa, isto é, fazer o sangue venoso circular, facilitando seu retorno ao coração.

Dentro do possível, atente para estas recomendações:

• Faça caminhadas regularmente.

• Nas situações em que necessite permanecer sentado por muito tempo, procure movimentar os pés como se estivesse pedalando uma máquina de costura.

• Quando estiver em pé parado, mova-se discretamente como se estivesse andando sem sair do lugar.

• Antes das viagens de longa distância, fale com seu médico sobre a possibilidade de usar alguma medicação preventiva.

• Quando permanecer acamado, faça movimentos com os pés e as pernas. Se necessário, solicite ajuda de alguém.

• Evite qualquer uma daquelas condições que favorecem a formação do coágulo dentro da veia, descritas anteriormente.

• Evite fumar e o sedentarismo.

• Controle seu peso.

• Se você necessita fazer uso de hormônios ou já foi acometido de trombose ou tem história familiar de tendência à trombose (trombofilia), consulte regularmente seu médico.

• Use meia elástica se seu tornozelo incha com freqüência.

• Nunca se automedique. Leia Mais >>


Andar ou correr?



A prática regular de atividades físicas é com certeza um dos hábitos mais saudáveis que se pode recomendar. Inúmeras doenças que comumente acometem os habitantes das grandes cidades, com hábitos de vida cada vez mais sedentários, poderiam ser evitadas caso se pudesse dispensar 30 ou 40 minutos, pelo menos 3 dias por semana, à realização de exercícios físicos.


No entanto, apesar de grande parte da população ter consciência desse benefício, ainda é pequena em nosso país a parcela dos praticantes regulares de exercícios. Talvez uma das razões para esse fato seja a tentativa de iniciação à prática de exercícios sem uma orientação adequada.


Andar ou correr? Esta com certeza ainda é uma dúvida que principalmente os iniciantes frequentemente apresentam.


Na realidade, para a grande maioria das pessoas, correr seria uma atividade totalmente inadequada para que os benefícios do exercício possam ser obtidos. O exercício. para ser eficaz e sobretudo seguro, deve ser mantido continuamente por pelo menos 30 minutos com boa tolerância, ou seja, com sensação de conforto durante sua realização. Correr confortavelmente por 30 minutos contínuos é prerrogativa de indivíduos treinados.


As pessoas sedentárias devem obrigatoriamente iniciar sua atividade física andando por 30 minutos contínuos pelo menos 3 dias por semana. A sequência regular após as primeiras semanas de adaptação dará a sensação de melhora progressiva da resistência física e, consequentemente, a percepção da necessidade de andar cada vez mais acelerado para se atingir o mesmo nível de esforço subjetivo. Esse processo progressivo de adaptação trará cada vez mais benefícios a médio e longo prazo.


É previsível que após várias semanas de prática regular o indivíduo já esteja correndo confortavelmente por 30 minutos contínuos. Certamente a par dessa evolução de sua aptidão física, ele terá inclusive mudado hábitos de vida. O indivíduo fisicamente ativo melhora sua auto-estima, previne doenças, e consequentemente melhora sua qualidade de vida.


Ande, para poder Correr!




Prof. Dr. Turíbio Leite de Barros Neto


Aumente sua qualidade de vida com os Termogênicos.


Os norte-americanos, apesar de viverem em um país que carrega o título de maior economia do mundo, também sofrem com as atribulações e os problemas da vida moderna. O progresso científico e tecnológico, aliado à necessidade de manter uma sociedade altamente consumista, impõem à população um ritmo de vida cada vez mais acelerado, no qual os cuidados com a saúde acabam deixados de lado. Prova disso é a porcentagem alarmante de americanos consideravelmente acima de seu peso ideal, problema fruto do sedentarismo e de uma alimentação inadequada.


O american way of life, copiado ou ao menos tentado ser, pelo mundo ocidental, termina por extrapolar essa realidade fora das barreiras dos Estados Unidos; atualmente podemos dizer que muitos dos que compõem esse mundo também estão no grupo dos sedentários.


De acordo com a Medicina Moderna, sedentarismo não é apenas a falta de atividade física, mas sim o pouco gasto de calorias consumidas em atividades ocupacionais. A falta de tempo inerente ao estilo de vida atual das pessoas faz com que elas deixem de lado exercícios físicos e ao mesmo tempo consumam alimentos de alto teor calórico e pouca qualidade nutricional. Portanto, se você não se exercita e utiliza em sua alimentação produtos hipercalóricos, não só pode ser classificado como um sedentário, como também prejudica sua saúde e ultrapassa seu peso ideal.




Felizmente, o progresso científico que nos traz esses malefícios, também nos permitiu descobrir meios de evitar que toda a correria da vida atual prejudique nossa saúde, se assim desejarmos. Estão disponíveis no mercado os suplementares termogênicos, produtos que aceleram o metabolismo do nosso corpo, transformando em energia a gordura acumulada desnecessariamente em nosso corpo. Contendo componentes específicos que atuam em sinergia, os termogênicos respondem hoje em dia por um dos principais suplementos alimentares utilizados por atletas e pessoas em busca de uma vida saudável.


Já foram listados vários benefícios alcançados com o uso de componentes termogênicos presentes nesses suplementos, tais como:


Aceleração do metabolismo corporal para propiciar um ambiente favorável à queima de gorduras;


Transformação de nutrientes em energia, principalmente os de origem hipercalórica, o que se converte em perda de peso;


A energia obtida da queima de gordura pode suprir uma eventual falta de energia do organismo;


Auto-estima elevada, com um corpo mais definido e sem gordurinhas indesejáveis.


Conheça toda a linha de produtos termogênicos do CorpoPerfeito. Você pode usufruir dos termogênicos sem medo de prejudicar sua saúde, respeitando seus limites de uso enquanto suplementos alimentares, mas nunca se esqueça que todos os benefícios alcançados com o produto são mais potencializados a partir da adoção de um estilo de vida mais saudável, através da prática de exercícios físicos e de uma alimentação balanceada.


Sinais, sintomas e doenças: Estes são alguns dos principais sinais e sintomas dos problemas cárdio-respiratórios ; incluímos ainda as doenças cardíacas mais comuns:


Cianose: é o arroxeamento da pele e das mucosas, relacionado com algum problema na oxigenação sangüínea ou na circulação;


Dispnéia: é a sensação de falta de ar. A respiração fica rápida, difícil e ofegante;


Dor precordial: é a pressão sentida pelo paciente na altura do coração ou por trás do osso do tórax (esterno). Esta pressão reflete-se no braço esquerdo, provocando, em alguns casos, formigamento nas mãos. Os pacientes tendem a sentir medo e angústia, podendo fazer referência a palpitações;


Edema: é acúmulo de líquido seroso (parecido com soro) em qualquer parte do organismo. Em muitos casos, a cor da pele torna-se azulada, arroxeada e esbranquiçada (pálida), principalmente quando o edema é cardíaco. Já nos casos de inflamação (abscesso, linfangite — inflamação dos vasos linfáticos —, entre outros) a pele adquire um tom avermelhado. Pode ocorrer em vários locais, como nos tornozelos, pernas, coxas, região genital e parede do abdômen, atingindo até os membros superiores em alguns casos;


Hemoptise: é a eliminação de sangue proveniente dos pulmões. Geralmente é causada por bronquiectasias (dilatação dos brônquios), infecções e neoplasias pulmonares;


Palpitações: são definidas como batimentos cardíacos acelerados ou irregulares, deixando os pacientes com a sensação de "disparos" no coração;


Tosse: é decorrente de irritabilidade das vias aéreas. Pode ser produtiva (com expectoração) e improdutiva (tosse seca). É importante salientar que a tosse é um reflexo e, em muitas situações, não deve ser tratado, pois elimina secreções que, de outra forma, ficariam retidas e seriam meio de cultura para infecções.


Causas:


Cardiovasculares: entre estas causas, podemos citar: hipertensão arterial (pressão alta), infarto do miocárdio, cardiomiopatias (fibrose e dilatação do miocárdio), endocardite infecciosa (inflamação nas válvulas do coração), pericardite (inflamação da membrana que envolve o coração), arritmias cardíacas, cardiopatias valvulares (enfermidade das válvulas do coração);


Não-cardiovasculares: atividades físicas em excesso e que exijam muito esforço podem provocar insuficiência cardíaca. A bronquite tabágica, a asma brônquica, o enfisema pulmonar, as fibroses pulmonares, bem como os defeitos torácicos, podem causar a incapacidade cardíaca direita (cor pulmonale) ;

Outras: falta da vitamina B1 e hipertireodismo.

Insuficiência cardíaca
É a incapacidade de o coração prover o nosso corpo de quantidade suficiente de sangue para as nossas necessidades.


A redução da capacidade do músculo miocárdico é determinada pela reunião destas causas, e se manifesta das seguintes formas:


acúmulo ou estagnação (estase) sangüínea nas cavidades cardíacas nos pulmões e nos tecidos periféricos;
diminuição da força de contração do miocárdio (músculo do coração);


diminuição (bradicardia) ou aumento (taquicardia) acentuados dos batimentos cardíacos, levando à insuficiência de irrigação dos tecidos.


Antes da estagnação; o coração tenta alcançar o equilíbrio através da:

hipertrofia (aumento da espessura das paredes do coração);


dilatação do coração (aumento das cavidades cardíacas);

taquicardia (aumento do número de batimentos por minuto).
Tipos de insuficiência cardíaca: Quando o coração não consegue suprir adequadamente o corpo, acontecem os indícios de insuficiência cardíaca. As insuficiências cardíacas se subdividem em congestiva (colapso dos dois lados, ao mesmo tempo), esquerda e direita:


Congestiva:
Causas: pressão alta (hipertensão arterial), infarto do miocárdio, cardiomiopatias e hipertireodismo, entre outras;

Sinais e sintomas: falta de ar (dispnéia), cansaço e fadiga, dificuldade de permanecer deitado (necessitando de vários travesseiros para dormir, ou de elevar a cabeceira da cama), falta de ar ao caminhar ou fazer exercícios, edemas nos tornozelos e pernas, náuseas, dor abdominal, pulso rápido e palpitações.


Esquerda: Causas: ocorre um acúmulo de sangue no ventrículo esquerdo, átrio esquerdo e nos vasos sangüíneos pulmonares. Suas causas são as mesmas da insuficiência cardíaca congestiva, podendo ser a sua fase inicial. Ou seja, primeiro o paciente tem somente insuficiência cardíaca esquerda e, posteriormente, com o evoluir da doença, poderá ter insuficiência cardíaca congestiva;

Sinais e sintomas: falta de ar aos esforços, dificuldade de permanecer deitado (tendo que dormir com vários travesseiros ou com a cabeceira da cama elevada), tosse, cianose, sudorese, fadiga e cansaço.


Causas: são as doenças crônicas do parênquima pulmonar (bronquite crônica tabágica, enfisema pulmonar, asma brônquica), das artérias pulmonares (embolias pulmonares, arterites) ou decorrentes de enfermidades do coração esquerdo (estenose mitral);

Sinais e sintomas: edemas nos tornozelos, congestão dos vasos sangüíneos do pescoço, aumento do tamanho do fígado com dor no local, dor no abdômen e dificuldade na digestão (decorrente do edema nas alças intestinais), cianose das extremidades, falta de ar e palpitações.


Como ajudar um paciente com insuficiência cardíaca? Reduzir a ansiedade do paciente durante a noite, fazendo companhia para ele;


deixar uma luz acesa para que ele durma melhor e fique mais tranqüilo;


elevar a cabeceira da cama do paciente, ou colocá-lo em uma poltrona;


Fazê-lo descansar física e emocionalmente. Isto reduz o trabalho do coração e dos músculos da respiração, além de diminuir o consumo de oxigênio.


Dicas importantes para o paciente: Evitar esforços físicos que aumentem o trabalho do coração.
tomar os medicamentos de acordo com as recomendações médicas;

evitar o consumo de sal e a alimentação exagerada (comer pouco de cada vez, dividindo a alimentação em várias etapas);
evitar emoções fortes, calor e frio, que aumentam o trabalho do coração;


detectar o surgimento de sintomas que possam indicar o aparecimento de doenças cardíacas, para que o diagnóstico seja feito precocemente;

praticar exercícios físicos aeróbicos regularmente, sob orientação de um profissional e com conhecimento de seu médico.


Angina de peito: É o aparecimento de dor torácica, ou na parte anterior do tórax, que pode se espalhar para os braços (principalmente o esquerdo) e para o pescoço, devido ao fluxo insuficiente de sangue nas artérias coronarianas (artérias que nutrem o coração).

Prevenção:
Não ingerir alimentos em excesso; fazer refeições bem balanceadas (que contenham todos os grupos de alimentos), evitando problemas nutricionais que piorem a alteração cardíaca;


não fumar, pois o cigarro aumenta a freqüência cardíaca, a pressão arterial e os níveis de monóxido de carbono no sangue;


ter sob rígido controle a hipertensão arterial, a diabetes mellitus e o colesterol sangüíneo;

evitar a prática de atividades físicas intensas, ou sempre revezá-las com intervalos de repouso;


procurar sempre ter um bom condicionamento físico, com acompanhamento de um profissional e de seu médico;

não provocar situações de emoção ou tensão profundas, que possam elevar subitamente a pressão sangüínea;


ter sempre nitroglicerina à mão; em caso de dores no tórax, fazer repouso e colocar a nitroglicerina embaixo da língua.


Infarto do miocárdio: É a necrose (morte) de uma área do coração por oclusão de uma das artérias coronárias ou de uma de suas ramificações. Não é necessário esforço físico para que ocorra infarto. E suas dores não são amenizadas com a nitroglicerina e nem com o repouso, persistindo, a despeito das medidas adequadas, geralmente por mais de 20 minutos.


Sinais e sintomas: Dor no peito, insuportável, irradiada para as costas, mandíbula e braço esquerdo;


sudorese protusa e fria;


angústia e ansiedade extremas;


medo e sensação de morte iminente;


náuseas ou desmaios;


batimentos cardíacos lentos ou acelerados (bradicardia ou taquicardia);


dispnéia (falta de ar);
Caso ocorra algum destes sintomas, e sobretudo se durarem mais de 20 minutos, deve-se procurar o médico ou o pronto-socorro imediatamente.


Arritmia: É uma alteração do ritmo normal do coração, que normalmente é regular e tem uma freqüência entre 60 e 100 batimentos por minuto. Ocorrerão, então, batimentos cardíacos irregulares, bradicardia (menos de 60 batimentos por minuto) ou taquicardia (mais de 100 batimentos por minuto). O diagnóstico é feito com o eletrocardiograma.

Parada cardíaca: É uma das maiores causas de morte súbita. A vítima apresenta ausência de pulso e de batimentos cardíacos, seguindo-se a parada respiratória. Em caso de parada cardíaca, deve-se golpear com força o peito do paciente, para restabelecer o ritmo cardíaco; se não for o suficiente, iniciar imediatamente a respiração artificial boca-a-boca e a massagem cardíaca, até que se chegue a locais onde o paciente possa ser atendido por profissionais habilitados.


Dicas importantes para o paciente: caminhar diariamente, aumentando a distância e o tempo progressivamente;


não praticar atividades físicas após as refeições;


evitar bebidas que contenham cafeína;


mudar hábitos diários, segundo recomendações médicas;


parar de fumar, sempre (isto é essencial);


emagrecer, conforme orientação médica;


fazer refeições freqüentes, mas não comer em demasia;


controlar a pressão arterial, mantendo os níveis abaixo de 140/90 e, preferencialmente, se possível, abaixo de 120/90 mmHg;


manter os níveis de colesterol total abaixo de 220 mg/dl, o HDL-C (o colesterol "bom") acima de 55 mg/dl e o LDL-C (colesterol "ruim") abaixo de 100 mg/dl;
se diabético, manter os níveis glicêmicos abaixo de 110mg/dl.


Dor muscular:


Ao longo das costas e entre as costela encontram-se músculos que têm um papel importante na respiração e que, como todo o músculo, estão sujeitos à dor reumática. Esta dor está geralmente confinada a uma pequena área do peito ou na frente ou atrás. Ela piora com determinadas posições e quando você vira. Pode durar algumas horas ou até dias para depois desaparecer por algumas semanas. Existem outras causas de dor no peito, embora sejam menos freqüentes.


• Herpes Zoster - Esta infecção pode causar uma dor intensa em todo o peito por dois ou três dias antes do aparecimento da erupção de pele típica, com bolhas na área dolorida.


• Infecções Virais - Resfriados ou vírus semelhantes ao da gripe podem afetar a cartilagem que liga as costelas ao osso do peito. Quando isto acontece, o peito cai ficar sensível à pressão, mas a dor é muito diferente da dor do coração.


• Nervo Comprimido - Ás vezes, uma pressão nos nervos das costas ou do pescoço pode causar uma dor que se irradia pelo braço ou por todo o peito. Isto pode ser causado por um a disco danificado, especialmente em mulheres, é o colapso de um osso da coluna, geralmente causado pela osteoporose, na qual os ossos se tornam quebradiços e frágeis.

 Como reconhecer a dor do coração.Indigestão ou azia:


• Uma dor opressora que não piora quando você inspira.


• Geralmente no meio do peito, mas pode irradiar para o lado esquerdo do peito, para os braços ou para o pescoço e mandíbula.


• Poderia ser descrita como um aperto, uma queimação, ou um peso no peito.


Outras causas de dor no peito.


Todos nós temos dores no peito com também em outras partes do nosso corpo. As causas prováveis incluem:


O esôfago, que vai da boca ao estômago, fica exatamente atrás do coração e tem a mesma inervação que ele, por isso a dor no esôfago, a azia, é muitas vezes parecida com a dor do coração. A azia pode ocorrer a qualquer hora, mas é geralmente relacionada com comida, iniciando-se mais ou menos uma hora depois das refeições ou quando o estômago está vazio. A azia também pode aparecer à noite quando você se deita, porque um pouco de ácido do estômago pode retornar ao esôfago e causar uma irritação. A azia melhora com mais comida, leite ou antiácidos, mas bebidas quentes ou alcoólicas a agravam. A indigestão não é, entretanto, causada por exercícios físico. Portanto se você sente uma dor no peito quando anda, mesmo que faça você arrotar, é mais provável que ela seja no coração. Consulte seu médico.




Risco de doenças do coração nas Mulheres.


Pesquisa avaliou o estado nutricional de 200 mulheres entre 35 e 65 anos e concluiu que há pouca diferença de obesidade entre elas. Isso pode significar maior chance de apresentarem doenças do sistema circulatório.

...Cerca de 88% das mulheres com idades entre 35 e 65 anos apresentaram alto risco de desenvolverem doenças cardiovasculares. Esse número expressivo é resultado de uma pesquisa realizada no Programa de Pós-Graduação Interunidades em Nutrição Humana Aplicada (Pronut), uma parceria entre a Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF), a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e a Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.


...A nutricionista Ana Paula França foi responsável pelo mestrado que avaliou 200 mulheres no Ambulatório de Saúde da Mulher no Climatério (Asmuc), do Centro de Saúde Escola "Geraldo de Paula Souza", da FSP. Ela trabalhou com o climatério, período que se inicia com a diminuição de produção de estrogênio pelos ovários. "No Brasil, os estudos relacionando à mulher nesta fase da vida e os estados nutricionais são escassos", explica Ana Paula.


...Segundo a pesquisadora, a literatura internacional aponta que a menopausa pode implicar aumento de peso, pois a queda dos níveis de estrogênio provoca diminuição do metabolismo basal, ou seja, o organismo da mulher passa a gastar menos energia. "Somando-se a isso, hábitos alimentares inadequados e inatividade física, aumenta a tendência a engordar. E a obesidade está diretamente relacionada aos problemas cardiovasculares", afirma.


...Para a análise, as mulheres foram dividas em três grupos: as que menstruavam regularmente; as que se encontravam na perimenopausa, ou seja, tinham falhas de mais de três meses no ciclo; e as que já estavam na menopausa, isto é, não menstruavam há, pelo menos, 12 meses.


...Ana Paula fez medições da obesidade, por meio do Índice de Massa Corporal (IMC), que é a divisão do peso pela altura ao quadrado; do percentual de gordura, pelo método da bioimpedância elétrica, que verifica a composição corporal a partir da resistência à passagem de corrente elétrica; e da relação cintura-quadril, que aponta com eficiência o risco de doenças do sistema circulatório. "A divisão da medida da cintura pela do quadril, quando é superior a 0,85 em mulheres, indica risco maior para desenvolver doenças cardiovasculares. Isso ocorre porque a gordura acumulada no abdômen está relacionada a inúmeras alterações metabólicas, como à resistência à insulina, à hipertensão e ao aumento do colesterol prejudicial", esclarece.


...Analisando os resultados, a pesquisadora notou que, praticamente, não há diferenças no grau de obesidade, e de obesidade abdominal entre os três grupos de mulheres. "Isso pode significar que, mesmo as mulheres mais jovens, que ainda não passaram pela menopausa, podem apresentar um maior risco de doenças no coração".


...Além disso, o estudo verificou que cerca de 50% das mulheres eram sedentárias ou insuficientemente ativas. "É preciso enfatizar a importância de uma dieta equilibrada e da atividade física para a prevenção de inúmeros agravos à saúde...


Obesidade e Diabetes.

O dia 11 de outubro foi criado para marcar a luta mundial contra a obesidade. Com a finalidade conscientizar os internautas do site da SBD sobre o tema, o Dr. Alfredo Halpern, ex-coordenador do Departamento de Síndrome Metabólica da SBD, foi convidado a responder as 10 dúvidas mais freqüentes sobre o que é a obesidade e a sua estreita relação com o diabetes.

1. A obesidade é um fator importante para desenvolver o diabetes? Por que?

Sim, pois o aumento do tecido gorduroso, particularmente no abdômen, leva à produção exagerada de substâncias que interferem com a ação da insulina produzida pelo pâncreas.

2. Evitar a obesidade é o melhor caminho para prevenir o diabetes?

Sem dúvida nenhuma, a prevenção da obesidade e o combate ao sedentarismo são as armas mais eficientes para evitar o Diabetes tipo 2.

3. Como sei que estou acima do peso?

Aplique o cálculo do índice de massa corporal (IMC) = peso(kg)/altura(cm)2. Se você tiver mais que 25kg/m2 tem excesso de peso e se tiver mais que 30kg/m2 tem obesidade.

4. Que benefícios ganha a pessoa com diabetes ao prevenir a obesidade?

Emagrecer faz melhorar o controle da sua glicemia e previne (ou ajuda) a controlar a pressão arterial e as gorduras no sangue, entre outros benefícios. E, basicamente, diminui muito o risco de doenças cardiovasculares.

5. Qual a importância do acompanhamento médico para evitar a obesidade?

Depende da propensão que você tenha para a obesidade e dos seus hábitos de vida e da tendência (sua e de sua família) para outras doenças. A princípio, deve-se procurar o médico sempre que a pessoa é diabética.

6. E do planejamento alimentar?

O planejamento (eu prefiro a palavra controle) alimentar é básico para se evitar a obesidade.

7. Sendo obesa, quais problemas a pessoa com diabetes pode desenvolver?

Vai aumentar o risco das complicações do diabetes e da aterosclerose (problemas visuais, dos nervos, impotência, infarto do miocárdio, derrame cerebral, gangrena, entre outros)

8. Com diabetes é mais difícil combater a obesidade?

Não há certeza sobre isto, embora alguns estudos mostrem que pessoas diabéticas têm maior dificuldade para perder peso.

9. Qual o melhor caminho, nesse caso, para combater a obesidade?

Procurar um médico, sempre que tiver diabetes e obesidade. Ele vai orientar a melhor dieta, o planejamento para atividade física e medicamentos apropriados.

10. Todo obeso possui Síndrome Metabólica?

Nem todo obeso apresenta Síndrome Metabólica, mas grande parte das pessoas com obesidade abdominal, mesmo não sendo obesos, apresenta a mesma.

O que é?




É uma disfunção do metabolismo, ou seja, do jeito com que o organismo usa a digestão dos alimentos para crescer e produzir energia. A maioria das comidas que comemos é quebradaem partículas de glicose, um tipo de açúcar que fica no sangue. Esta substância é o principal combustível para o corpo.



Depois da digestão, a glicose passa para a corrente sanguínea, onde é utilizada pelas células para crescer e produzir energia. No entanto, para que a glicose possa adentrar as células, ela precisa da ajuda de uma outra substância, a insulina. A insulina é um hormônio produzido no pâncreas, uma grande glândula localizada atrás do estômago. Quando nos alimentamos, o pâncreas produz automaticamente a quantidade certa de insulina necessária para mover a glicose do sangue para as células do corpo. Nas pessoas com diabetes, porém, o pâncreas produz pouca insulina ou então as células não respondem da forma esperada à insulina produzida. O que acontece? A glicose do sangue vai direto para a urina sem que o corpo se aproveite dela. Ou então fica no sangue, aumenta o que se chama de glicemia (concentração de glicose) e também não é aproveitada pelas células. Deste modo, o corpo perde sua principal fonte de combustível, pois há glicose no sangue, mas ela não pode ser jogada fora sem ser utilizada.



Obesidade e Diabetes



Os casos de diabetes tipo 2 vêm aumentando nos últimos anos devido, principalmente, à obesidade. Se conseguirmos controlar a obesidade, essa incidência diminuirá.



Resistir às guloseimas, às embalagens convidativas de salgadinhos e afins, aos coquetéis fascinantes, ao fetiche dos pratos exóticos, aos criativos apelos publicitários, não é nada fácil. A todo instante somos bombardeados e envolvidos pelas tentações gastronômicas, que nos remetem ao pecado da gula e ao excesso de peso. Os avanços científicos nos oferecem condições de ter uma vida mais longa e saudável. Porém, precisamos dar atenção aos sinais emitidos pelo corpo e mudar nossos hábitos de vida.



O endocrinologista Dr. Airton Golbert, classifica a obesidade como uma doença que se caracteriza pelo de peso corporal associado ao aumento de proporção de gordura no organismo em relação ao tecido magro, ou seja, ossos, músculos e vísceras. “Vários fatores podem levar à obesidade. Porém, o mais freqüente é o excesso de ingestão alimentar, acompanhado pela falta de exercício físico”, admite.



E como complemento o endocrinologista Dr. Marcello Bronstein cita, “é uma pena que a maioria das pessoas ao perceber que está engordando não desperte para a importância da prevenção do problema antes que este se torne mais grave. Consultar um especialista, fazer uma avaliação completa do estado do organismo, trocar a vida sedentária por atividades esportivas, optar pela alimentação balanceada podem evitar o constrangimento causado pelo excesso de adiposidade”.



Hoje a obesidade é uma doença crônica, como a hipertensão e o diabetes. Para o endocrinologista Dr. Márcio Mancini a explicação da obesidade é simples: “durante centena de milhares de anos o ser humano sobreviveu à escassez de alimentos e precisava usar muita força muscular para locomoção e tarefas do dia-a-dia. Somente nos últimos cem anos, e mais acentuadamente nos últimos 50, a situação se inverteu. Atualmente, a alimentação é abundante, a desnutrição é rara e pouco se gasta de energia nos grandes centros urbanos”.



A Organização Mundial de Saúde classificou o excesso de peso como uma epidemia mundial. Entre os “fora de forma” estão mais de 300 milhões clinicamente obesos, aqueles com índice de massa corpórea (IMC) acima de 30, associado a uma série de doenças graves, como problemas cardíacos, diabetes, hipertensão e até alguns tipos de câncer.



“No Brasil, 40% têm excesso de peso e 10 a 15 % têm obesidade, o problema já é mais grave do a fome”, assinala Mancini. “A prevalência de obesidade tem resultado em aumentos preocupantes também na incidência de diabetes tipo 2. Se não tomarmos atitudes eficientes para conter esta situação, a obesidade irá se constituir num dos maiores problemas de saúde pública”, alerta.



Uma Relação Perigosa.



Complicações da Obesidade:-



• Diabetes tipo 2

• Hipertensão

• Aumento de lipídios no sangue

• Infarto e derrame (AVC)

• Apnéia do sono

• Alguns tumores (câncer de mama, útero, próstata, vesícula).

• Cálculo de visícula

• Esteatose e até cirrose hepática

• Refluxo gastroesofágico

• Problemas psicológicos

• Desenvolvimento de hipertensão

• Diabetes gestacional

• Osteoartrose



A obesidade predispõe o organismo a uma série de doenças, como diabetes tipo 2. O diabetes potencializa outros fatores de risco cardiovascular encontrados com freqüência nas pessoas que estão acima do peso, como a hipertensão e alterações de colesterol e triglicérides. A obesidade deve ser sempre prevenida e tratada. Emagrecer é fundamental no sucesso do tratamento do diabetes.



“O uso de medicamentos antiobesidade em quem está com sobrepeso é indicado. Quem tem diabetes e obesidade mórbida (grau III), a cirurgia bariátrica é um dos melhores tratamentos”, dizem os especialistas.



Para Marcello Bronstein, a relação obesidade e diabetes é uma relação perigosa. “O aumento da massa gordurosa, principalmente abdominal (visceral) está ligada à resistência à insulina, ou seja, à maior dificuldade da insulina colocar a glicose para dentro das células. O problema se agrava se o paciente tiver predisposição genética para desenvolver diabetes, pois neste caso o pâncreas é mais suscetível à deficiência na produção de insulina”.



“As estratégias usadas no tratamento da obesidade são as mesmas usadas para quem tem diabetes, com o reforço de tratamentos farmacológicos com drogas como a sibutramina e o orlistat que foram as mais estudadas para esses casos”, observa Mancini.



Adicionalmente, na obesidade associada ao diabetes são de grande utilidade drogas sensibilizadoras de insulina, principalmente a metformina, bem como medicamentos que reduzem a absorção intestinal de gorduras, segundo os endocrinologistas. Existem estudos que confirmam que o exercício físico e a diminuição do peso, em torno de 7%, levaram à prevenção do diabetes no longo prazo.



É lamentável a dificuldade que a maioria das pessoas encontra para melhorar os hábitos de vida. Mudanças consistentes na alimentação e atividade física moderada são a melhor solução para prevenir, tratar e afastar o fantasma da obesidade. “A dieta hipocalórica é fundamental, sendo que quem tem diabetes deve restringir ainda mais os carboidratos rapidamente absorvíveis, como o açúcar, doces, e frutas com pouca fibra”, afirma Bronstein.



Nunca é demais afirmar a importância de mudança de estilo de vida (hábitos alimentares saudáveis e exercícios físicos) continuam sendo a pedra básica do tratamento. Os medicamentos, tanto os moderadores do apetite, como drogas que diminuam a absorção intestinal de gorduras, podem ser considerados coadjuvantes. Porém, ninguém deve fazer uso sem prescrição médica. A automedicação poderá tornar-se perigosa para o organismo.



Espera-se que avanços farmacológicos permitam um grau maior de sucesso no tratamento da obesidade e que tornem possível a manutenção do peso a longo prazo. No momento, a melhor maneira de tratar a obesidade e o ganho de peso é o acompanhamento a longo prazo com nutricionista e médico especialista.



Acredita-se que num futuro bem próximo poderemos contar com novas descobertas capazes de minimizar o problema. Até lá, procure melhorar sua qualidade de vida com uma dieta mais adequada, exercícios físicos e hábitos saudáveis de vida. O fundamental é querer emagrecer e conscientizar-se de que isso é o melhor para a saúde física e emocional.



Como (tentar) resistir às tentações:-



• Procure distinguir fome de gula, principalmente quando for repetir um prato

• Acrescente boa quantidade de legumes e verduras às suas refeições.

• Planeje sua lista de compras e evite comprar alimentos muito calóricos. Leia o rótulo e compare o valor nutricional dos alimentos (o primeiro ingrediente descrito é sempre aquele que está presente em maior quantidade).

• Estabeleça metas realistas com relação ao seu peso.

• Não pule nenhuma refeição para não exagerar na próxima

• Procure não usar a comida como um “calmante”, procure resolver seus problemas emocionais de outra forma.

• Concentre-se em melhorar seus hábitos alimentares no geral, a perda de peso será uma conseqüência.
Quais os tipos existentes de diabetes?


Diabetes do tipo 1

Diabetes do tipo 2

Diabetes gestacional.



Diabetes tipo 1

Este tipo de diabetes é uma doença auto-imune. O que significa isto? Significa que o sistema que seria responsável por defender o corpo de infecções (o sistema imunológico) atua de forma contrária e acaba lutando contra uma parte do próprio organismo. No diabetes, por exemplo, o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, matando-as. Assim, este órgão passa a produzir pouca ou nenhuma insulina. Por conta disso, quem tem diabetes do tipo 1 deve tomar insulina todos os dias.



Diabetes do tipo 2

Esta é a forma mais comum do diabetes. Entre 90% a 95% das pessoas que são diagnosticadas com esta doença, tem o tipo 2. Este diabetes está associada à velhice, obesidade, histórico da moléstia na família e de diabetes gestacional, além do sedentarismo. Nada menos do que 80% das pessoas que têm diabetes tipo 2 estão acima do peso ideal.



Por causa do aumento da obesidade entre crianças e adolescentes, já que as dietas de hoje em dia não são nada saudáveis, esta doença tem aumentando nestas faixas etárias. Nesta doença, quase sempre o pâncreas produz a quantidade suficiente de insulina, mas, por razões desconhecidas, o corpo não consegue utilizar esta substância de forma efetiva. A este problema dá-se o nome de resistência à insulina. Depois de alguns anos de resistência, a produção desta substância acaba diminuindo. O resultado é o mesmo de diabetes do tipo 1: a glicose produzida na digestão não é utilizada como combustível pelo corpo.



Este tipo de diabetes pode causar sérias complicações. Por isso, é muito importante reconhecer os sintomas desta doença. Eles desenvolvem-se de forma gradual. Ao contrário do que ocorre na do tipo 1, eles não aparecem repentinamente. Mas podem ser bastante parecidos e são reflexos do aumento da quantidade de açúcar no sangue:



Cansaço extremo

Náusea

Aumento da quantidade de urina

Sede além do normal

Perda de peso

Visão embaçada

Infecções freqüentes:





Há outros sintomas menos freqüentes e mais graves:

Dificuldade de curar cortes e machucados

Coceira na pele (geralmente na área vaginal ou da virilha)

Perda da visão

Impotência



Algumas pessoas, no entanto, não apresentam sintomas.



Diabetes gestacional:

É uma doença caracterizada pelo aumento do nível de açúcar no sangue que aparece pela primeira vez na gravidez. Este problema acontece em cerca de 4% das mulheres que ficam grávidas. Ela pode desaparecer depois do parto ou transformar-se num diabetes do tipo 2.

Monitorização Domiciliar


A medida da glicose no sangue capilar é muito apropriada para avaliação da glicemia antes das refeições, permitindo a utilização de insulinas ultra rápidas. No entanto, algumas vezes razões de ordem psicológica, econômica ou social dificultam a realização desta técnica. O exame é rápido e de fácil execução.

Recomenda-se o uso da lanceta tornando o exame praticamente indolor. Há uma grande variedade de glicosímetros disponíveis no mercado, todos são de boa qualidade e aferem com bastante segurança a glicemia capilar.

A cetonúria serve para indicar a presença de grande descompensação do Diabetes, podendo ser evidenciados em pacientes virgens de tratamento; naqueles que eventualmente tenham interrompido o tratamento insulínico; ou pela presença de alguma intercorrência orgâúnica grave, tais como: IAM, Infecções graves.

A presença de cetonas na urina é um sinal de alarme de que a situação metabólica está fora de controle. Por isso é preciso procurar um médico, ou um serviço de emergência para descobrir o que está de fato esta acontecendo de errado.

Hemoglobina Glicada e Frutosamina

O exame de Hemoglobina Glicada possui enorme importância na avaliação do controle do diabetes. É capaz de resumir para o especialista e para o paciente em tratamento se o controle glicêmico foi eficaz, ou não, num período anterior de 60 a 90 dias.

Isso ocorre porque durante os últimos 90 dias a hemoglobina vai incorporando glicose, em função da concentração que existe no sangue. Caso as taxas de glicose apresentem níveis elevados no período, haverá um aumento da hemoglobina glicada.

Sempre é necessário individualizar o valor de A1C (hemoglobina glicada), levando em conta vários dados clínicos como idade, presença de outras doenças e/ou risco de eventos freqüentes de hipoglicemias.

Estudos clínicos, realizados em grandes centros foram capazes de demonstrar que a manutenção de A1C em valores o mais próximo possível do normal foi acompanhada de redução significativa do surgimento e da progressão das complicações micro e macro-vasculares. Isso ocorreu tanto em pessoas com diabetes do tipo 1 (DCCT), quanto do tipo 2 (UKPDS).

Para consensos nacionais e internacionais, o valor de A1C mantido abaixo de 7% promove proteção contra o surgimento e a progressão das complicações microvasculares do diabetes (retinopatia , nefropatia e neuropatia).

As pessoas que já apresentam complicações em estágios avançados (insuficiência renal terminal, doença vascular difusa) ou que são portadores de outras condições clínicas que reduzem a qualidade de vida podem ter como meta de tratamento valores de A1C um pouco mais elevados.

Outros exames como “dosagens da taxa de glicemia” (no laboratório) e “glicemia capilar (ponta de dedo)” apresentam parâmetros que podem sofrer oscilações importantes por influência de diversos fatores, tais como: alimentação, exercícios, medicação etc. Mas, é claro, não deixam de ser importantes e devem continuar a fazer parte do acompanhamento das pessoas com diabetes.Vale ressaltar o papel da glicemia capilar para os pacientes insulino-dependentes, permitindo o ajuste das doses de insulina naquele determinado momento.

Frutosamina

Este exame é capaz de apresentar o controle glicêmico das últimas 4 a 6 semanas. Pode ser útil para a avaliação de alterações do controle de diabetes em intervalos menores, para julgar a eficácia de mudança terapêutica, assim como no acompanhamento de gestantes com diabetes.

A dosagem da Frutosamina também pode ser indicada quando, por razões técnicas, a A1C não é considerada como um bom parâmetro de seguimento (hemoglobinopatias e na presença de anemia).

Exames para Detectar Complicações Crônicas

Retinopatia Diabética

No caso do diabetes tipo 1, após cinco anos do diagnostico é recomendável a realização de um exame oftalmológico anual. O foco principal deverá ser a oftalmoscopia com dilatação pupilar. Após a primeira realização, este exame poderá ser feito anualmente.

Já no caso do diabetes tipo 2, como não se sabe por quanto tempo a pessoa é portadora da doença, é recomendável que o exame seja realizado assim que o quadro seja diagnosticado.

É interessante que o exame fique fotografado para auxiliar a avaliação posterior e o plano de tratamento por meio da Retinografia (fotografia do fundo do olho). No caso de aparecerem sintomas de Retinopatia, tal análise deverá ser complementada com a Angiografia, que é o registro da imagem da circulação da retina.

Nefropatia Diabética

Esta complicação acontece quando se detecta albumina na urina, assim como alterações da taxa de filtração glomerular. Esta constatação é feita através da Microalbuminúria e do Clearence de creatinina É importante que este exame seja realizado anualmente nas pessoas com diabetes. (há pelo menos 5 anos após o diagnóstico do Tipo 1 e, imediatamente, com a constatação do Tipo 2).

É comum surgir algum resultado alterado. Isso ocorre porque várias situações podem gerar resultados positivos. São elas: infecção urinária, exercícios físicos, diabetes e hipertensão mal controlados. Por isso é muito importante a confirmação em outras amostras. Esses exames são realizados em urina de 24h.

Neuropatia Diabética

É comum que as pessoas com diabetes não apresentem sintomas de neuropatia, tornando-se necessário uma atenção especial nestes casos. Estatísticas apontam que cerca de 60% dos portadores de diabetes desenvolvem neuropatia. Deste universo, apenas 20% são sintomáticos.

Exames clínicos (como avaliação dos pés, testes de sensibilidade), com monofilamento dos reflexos tendinosos, podem identificar a presença de neuropatia em muitas pessoas. Mas também é possível avaliar a função dos nervos através da chamada eletroneuromiografia. Esse exame é composto de duas etapas: o estudo de condução nervosa (ou eletroneurografia) e a eletromiografia.

Na parte inicial do exame são aplicados pequeninos choques nos nervos, produzindo respostas que são registradas. Na parte final, utiliza-se uma agulha fina, para registrar a atividade elétrica dos músculos.

O estudo de condução nervosa é suficiente para diagnosticar as formas mais comuns de neuropatia diabética (como a polineuropatia distal e a síndrome do túnel do carpo), não sendo necessária a realização do exame com agulhas. É recomendável que a avaliação da neuropatia diabética seja feita anualmente em todos os pacientes com diabetes, a partir do 5º ano da doença ou em casos onde já existam sintomas antes dessa época.

Complicações Cardiovasculares

Para todas as pessoas com diabetes, é importante uma avaliação anual sobre o risco de doenças cardio-vasculares. Além do exame clínico com o médico, é recomendável a realização dos exames de rotina relacionados com os fatores de risco, assim como:

• Avaliação do diabetes;

• Colesterol total, HDL, e LDL;

• Triglicérides;

• Pressão arterial.

Quando indicado, a realização de testes para a detecção de isquemia miocárdica. Alguns testes são indicados para essa avaliação observando-se as características de cada paciente:

• Ecocardiograma;

• Teste ergométrico (o chamado teste de esforço ou esteira);

• Teste ergométrico com cintilografia miocárdica (MIBI).

Em situações especiais, para pacientes impossibilitados de realizar atividades físicas outros exames podem ser necessários para a detecção de isquemia miocárdica:

• Cintilografia miocárdica com stress farmacológico (Dipiridamol + MIBI);

• Ecocardiograma com stress farmacológico (ECO + Dobutamina/ECO + Atropina).

Esses exames auxiliam na obtenção do diagnóstico precoce da insuficiência coronária. O que pode resultar na prevenção de eventos cardíacos maiores. Os pacientes com baixo risco (jovens, com diagnóstico recente de diabetes, sem outros fatores de risco) podem ter uma avaliação mais simples (eletrocardiograma de repouso).

Detecção de Acidentes Vasculares Cerebrais ou Obstrução das Artérias das Pernas

É fundamental a realização de exame clínico, onde o profissional detecta a redução da pulsação das artérias e sente a temperatura local. Os sintomas que são sugestivos para a ocorrência destes problemas são: dores nas pernas após atividade física (como caminhada), extremidades dos pés frias, etc.

Um tipo especial de ultra-sonografia chamada Doppler pode avaliar o leito arterial. O exame é indolor, e possibilita a visualização das artérias, além da detecção da presença de placas de ateroma em suas paredes. O que torna possível avaliar o grau de estreitamento do calibre vascular.

Exames:

• Ultrasonografia, com doppler, Carótidas e vertebrais

• Ultrasonografia, com doppler arterial dos Membros inferiores.

Exames de Rotina para Diagnosticar o Diabetes

O exame mais comum para medir o nível de glicose no sangue chama-se Glicemia de Jejum. É um teste feito através do sangue venoso. O resultado é considerado normal quando a taxa de glicose varia de 70 até 110 mg/dl. Se o resultado ficar em torno de 110 a 125 mg/dl, o indivíduo é portador de glicemia em jejum inapropriada. Assim, torna-se necessário à realização do exame conhecido como “Teste Oral de Tolerância à Glicose”.

Ocorrendo um resultado igual ou acima de 126 mg/dl, em pelo menos dois exames consecutivos, fica então confirmado o diagnostico de Diabetes Mellitus. Já com uma glicemia superior a 140 mg/dl, mesmo sendo recolhida a qualquer hora do dia, já se confirma o diagnostico do diabetes.

* Valores utilizados em 2002, leia também os novos valores normais de glicemia.

Teste Oral de Tolerância à Glicose

Em laboratório médico, a pessoa com suspeitas de diabetes ingere 75g de glicose diluída em água. Após duas horas de espera, é feita a coleta de sangue para medir a taxa de glicose. No caso do resultado apresentar uma glicemia igual ou superior a 200 mg/dl, considera-se o indivíduo como portador de diabetes. Se a glicemia estiver entre 140 e 199mg/dl, então o diagnostico é de intolerância glicídica (pré-diabetes).

Teste Oral para Gestantes

É importante que todas as mulheres grávidas acima de 25 anos, não obesas e sem histórico de diabetes na família, sejam testadas. Deve-se realiza-lo entre a 24ª e a 28ª semanas de gestação. Primeiramente, o teste consiste na ingestão oral de uma dose de 50g de glicose. O sangue será colhido nos tempos basal e 60’ (minutos). Os resultados normais são até 80mg/dl e 140mg/dl, respectivamente.

Resultados superiores a esses valores descritos acima, determinam a realização de novo teste com a ingestão de 75g de glicose, e avaliação da glicemia nos mesmos tempos. Considera-se com Diabetes, as mulheres que apresentem glicemia maior que 126mg/dl, no tempo basal, ou igual ou maior que 200mg/dl.

Preparo Especial para o Exame de Glicemia de Jejum

Para se submeter ao teste, é preciso permanecer em estado de jejum por pelo menos 8h. O que não acontece com o teste aleatório. No entanto, para se preparar à curva glicêmica, outros cuidados serão necessários. Manter uma dieta habitual sem restrição de carboidratos (massas, açúcar, doces), nos três dias antecedentes ao exame. É necessário também manter as seguintes atividades.

• Realizar o exame em período matutino, em estado de jejum entre 8há e 12 horas;

• Interromper qualquer medicação que possa interferir no metabolismo de carboidratos;

• Manter repouso e jamais fumar durante o teste.

Freqüência ao Consultório

Para obter o correto tratamento do diabetes e usufruir de uma vida saudável e longeva é importante, além de seguir de forma fiel as orientações do especialista, ficar atento aos períodos de freqüência ao consultório, para que o médico tenha uma visão geral do estado da pessoa com diabetes e solicite os exames de rotina.

O tempo de freqüência, é claro, pode variar com o tipo do diabetes, com a condição sócio-econômica da pessoa e a capacidade que ela tem de absorver novos conhecimentos em relação ao tratamento. É imprescindível para o médico detectar isso e explicar para a pessoa e sua família as necessidades de médio e longo prazo em relação ao tratamento.

Nas crianças

Numa criança que apresenta um quadro de diabetes, no início as consultas devem ser feitas pelo menos a cada 15 dias e, às vezes, semanais. Os pais também deverão comparecer regularmente para receber orientação médica correta e tirar, muitas vezes, a angustia e a ansiedade da fase inicial. A partir daí pode-se espaçar as consultas.

Adultos

No início, não é muito diferente do tratamento em crianças. É importante tentar diminuir o possível grau de ansiedade em que a pessoa se encontra. As consultas servem para mostrar o quadro geral do diabetes e orientá-lo.

Nunca é demais lembrar que a fase inicial, principalmente, é fundamental para o desenrolar dos próximos anos. As coisas quando começam bem, tem de tudo para evoluírem bem. Quando não é assim, o quadro torna-se mais difícil de ser controlado.

Diabetes Tipo I

No caso do Diabetes Tipo I é necessário, pelo menos, uma consulta mensal. Em determinadas situações, o espaço pode ser menor. Com o passar do tempo, algo em torno de quatro a cinco meses depois do início do tratamento (tempo hábil para o especialista trazer o controle para níveis aceitáveis), as consultas podem ser espaçadas de três em três meses ou mais. Mas isso vai depender do nível de controle do valor da hemoglobina glicada.

Enquanto o controle estiver instável, a freqüência tem que ser maior, porque especialista e pessoa com diabetes não podem deixar crescer o risco de desenvolver um acidente hiperglicemico ou hipoglicemico em decorrência do uso não correto da insulina.

Se a pessoa com diabetes está sempre com níveis aceitáveis, ele passa a visitar o consultório simplesmente para fazer os exames de rotina. Agora, se os níveis de hemoglobina glicada se elevarem novamente, além da rotina será preciso aumentar o controle.

Nesse caso, é importante descobrir o que está acontecendo. Se a pessoa com diabetes está seguindo a dieta, ou não, se está aplicando a insulina no horário, ou não, e fazendo a auto-monitorização correta, etc.

Diabetes tipo II

No Diabetes tipo II, os problemas são outros. A questão está mais relacionada a que fatores de risco estarem agregados com a obesidade, a hipertensão e outros, que podem influenciar, também, na questão da freqüência da consulta. E não apenas no controle glicemico. Então, a freqüência vai depender dessas variáveis.

No controle do peso o acompanhamento pode ser muito freqüente (de 15 em 15 dias), posteriormente podendo ser mensal. O especialista terá que pesar o diabético e ver a evolução dele num curto prazo de tempo para tomar as medidas necessárias.

Gestantes

Quando a pessoa já está com diabetes

Se a pessoa já foi diagnosticada, deve manter o encontro habitual. É importante que o médico seja informado pela mulher o desejo de engravidar. Isso porque a gravidez deve ser concebida com um bom controle, o que vai influenciar seu resultado.

Portanto, é imprescindível o controle durante alguns meses antes de engravidar, para pesquisar a existência de complicações, como a retinopatia e a nefropatia, que teriam que ser tratadas durante a gestação.

Quando se descobre o diabetes durante a gravidez

Quando o diagnostico do diabetes decorrer na gestação, é importante buscar seu controle o mais rápido possível para que ele não possa trazer alguma repercussão maior para o feto e para a mãe. O medo e apreensão dificultam o controle da taxa de glicemia no sangue. A melhor saída, em todos os casos, é ter confiança, procurar um médico imediatamente e seguir à risca o tratamento.

Nesses casos, o controle deve ser mais rígido e aí se impõe a automonitorizarão. Na gravidez ainda não temos uma informação adequada em relação à hemoglobina glicada. Por isso, todas as mudanças serão sobre a monitorização.

VALORES DE GLICEMIA PARA O DIAGNÓSTICO DE DIABETES:

Aqui você fica informado sobre quais são os critérios diagnósticos da Associação Americana de Diabetes e endossados pela SBD.

Normal: glicemia de jejum entre 70 mg/dl e 99mg/dl e inferior a 140mg/dl 2 horas após sobrecarga de glicose.

Intolerância à glicose: glicemia de jejum entre 100 a 125mg/dl.

Diabetes: 2 amostras colhidas em dias diferentes com resultado igual ou acima de 126mg/dl. ou quando a glicemia aleatória (feita a qualquer hora) estiver igual ou acima de 200mg/dl na presença de sintomas.

Teste de tolerância à glicose aos 120 minutos igual ou acima de 200mg/dl.
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Diabetes gestacionais afeta a vida da Mãe e do Bebê.




O diabetes gestacional é aquele diagnosticado durante a gestação. Segundo um estudo americano publicado em 2008 no The New England Journal of Medicine, 18% das mulheres grávidas são diagnosticadas com diabetes durante a gestação.



A doença se caracteriza pelo aumento do teor de açúcar no sangue, com consequências que podem ser graves tanto para a mãe quanto para o feto. E traz a necessidade de investigação sobre os possíveis fatores de risco.



O diabetes ocorre quando o pâncreas - órgão responsável pela produção de insulina - não é capaz de cumprir sua tarefa de metabolizar quantidade suficiente de açúcar circulante no sangue.



Por conta da atuação dos hormônios da gestação, há uma chance maior do desenvolvimento de diabetes durante a gravidez. Além disso, na gravidez, é comum a mulher diminuir a prática de atividade física e, muitas vezes, ocorre um considerável aumento de ingestão calórica.

Como é feito o diagnóstico

O índice glicêmico é determinado por um número de corte, que mede a quantidade de açúcar no sangue em mg/dL (miligramas por decilitro). O Consenso Brasileiro de Diabetes Gestacional lançou esse ano que um índice glicêmico maior que 85 mg/dL já é indicativo de diabetes.



Entre os exames de rotina do pré-natal, são solicitados alguns especificamente para rastrear a doença. Logo na primeira consulta de pré-natal, por exemplo, é pedido à mulher o primeiro teste, que vai medir a quantidade de açúcar no sangue em jejum.



Se o resultado do exame for normal (menos de 85 mg/dL) e a mulher não tiver fatores de risco, a médica só deverá solicitar uma nova avaliação quando a gestante estiver entre o quinto e sétimo mês (da 24ª à 32ª semana).



Se nesse primeiro teste o índice for de 85 a 125 mg/dL, a paciente terá que fazer o teste de tolerância à glicose com ingestão de 75 g da substância precocemente. Para este teste, são realizadas duas ou três coletas de sangue (uma em jejum, e as duas outras após 1 e 2 horas da ingestão de 75 g de glicose). Se o exame inicial em jejum der 126 mg/dL ou mais, é constatado o diabetes gestacional, e o tratamento deve ser iniciado.

Fatores de risco

Na primeira consulta, antes mesmo dos exames iniciais, a obstetra avaliará se a futura mamãe apresenta fatores de risco para diabetes gestacional, tais como:



- Histórico de diabetes na família, principalmente em parentes de primeiro grau (pais, avós e irmãos);

- IMC (índice de massa corpórea) pré-gestacional maior que 30;

- Idade superior a 25 anos;

- Se, em uma gravidez anterior, o bebê nasceu com 4 kg ou mais;

-Histórico pessoal de intolerância à glicose;

- Perdas anteriores de bebês durante a gestação, sem causa aparente, ou nascimento de crianças com má formação também sem causa aparente;

- Açúcar na urina na primeira consulta de pré-natal;

- Ser portadora da síndrome dos ovários policísticos;

- Uso atual de medicações à base de corticóides;

- Ser hipertensa ou estar com hipertensão durante a gravidez;

- Diabetes gestacional em gravidez anterior.

Quem já é diabética e engravida

Quem é portadora de diabetes antes da gestação, tanto do tipo 1 quanto do tipo 2, precisará de um acompanhamento pré-natal mais rigoroso desde o início, pois se trata de uma gravidez de alto risco.



A mulher deverá realizar controles regulares da glicemia, o chamado perfil glicêmico, para ajustar as doses de insulina, se já fizer uso dessa medicação, ou averiguar a necessidade de começar a usá-la, caso ainda não o faça. Nesse caso, o ideal é que, além do acompanhamento da obstetra, a gestante passe também por consultas periódicas com o endocrinologista, para um trabalho em conjunto.



Tratamento foca controle do açúcar no sangue

Se o médico fizer o diagnóstico de diabetes gestacional, serão necessárias algumas medidas. Faz parte do tratamento uma dieta fracionada, que deve ser orientada pela obstetra juntamente com uma nutricionista, atividades físicas comandadas por um profissional sob supervisão da obstetra, e, eventualmente, o uso de medicação.



Mas tudo isso vai depender do resultado do perfil glicêmico. O objetivo é saber se dá para controlar o diabetes por meio de alimentação balanceada e exercícios físicos apenas, ou, então, se será preciso administrar insulina. O perfil glicêmico será realizado tantas vezes quanto a obstetra achar necessário para o controle do nível de açúcar no sangue da paciente, sendo, muitas vezes, necessária a internação hospitalar.

Riscos para o bebê

O diabetes é de alto risco para o bebê no período gestacional e neonatal. Condições que ocorrem com maior frequência nas diabéticas e seus bebês incluem malformações congênitas, prematuridade, problemas respiratórios e complicações metabólicas como hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue do bebê).



Os riscos para o bebê estão relacionados ao início e à duração da doença, assim como à sua gravidade durante toda a gestação. Esses riscos sofrem influência também de outras complicações da gravidez, como, por exemplo, pré-eclâmpsia (hipertensão arterial específíca da gravidez), que é duas vezes mais comum em pacientes diabéticas em comparação a gestações normais, e cuja ocorrência aumenta com a gravidade da doença. A pré-eclâmpsia é frequentemente associada ao parto prematuro, o que contribui também para complicações no recém-nascido.



Vale destacar, ainda, que o aumento do açúcar no sangue materno no início da gravidez conduz à elevação das taxas de abortos espontâneos e malformações fetais. Por outro lado, o desenvolvimento neurológico de bebês de mães diabéticas bem controladas é semelhante ao das crianças normais. No entanto, diabetes mal controlado pode resultar em anormalidades no desenvolvimento da criança.

O parto pode ocorrer normalmente

Se os níveis do açúcar estiverem perto do normal e não houver outras complicações, o bebê poderá nascer naturalmente, com 9 meses, através de parto normal, inclusive.



Depois de dar à luz, a maioria das mulheres com diabetes gestacional voltará ao seu nível normal de açúcar no sangue. Porém, quem teve a doença durante a gravidez tem maior risco de desenvolver diabetes. Portanto, é necessário dar continuidade ao acompanhamento médico.



Prevenção

Um programa de cuidados antes mesmo de ficar grávida, com controle rigoroso da glicemia e do peso materno antes e durante toda a gravidez, pode diminuir os riscos de aborto e malformações fetais, entre outras complicações decorrentes do diabetes.



Então, ressalto a importância do pré-natal de consulta médica durante o planejamento da gestação. O controle glicêmico rigoroso durante a gravidez está associado a menores taxas de mortalidade perinatal. O risco pode ser reduzido drasticamente pelo controle da glicemia durante a gravidez.





Sinais de alerta:

Alguns fatores aumentam a probabilidade de surgimento da doença, em seu tipo 2 (já que o tipo 1 é detectado desde o nascimento). Estudos recentes, no entanto, mostram que quanto mais fatores de risco você tiver, maiores são as chances de adquirir esta doença.



Histórico de diabetes na família

Ter mais de 45 anos

Repertório étnico ou racial (hispânicos, negros, índios e asiáticos têm mais chance de desenvolver a doença)

Ter a síndrome da resistência à insulina

Estar acima do peso ideal Ter pressão alta (hipertensão)

Ter níveis anormais de colesterol (o colesterol bom abaixo do ideal e o ruim acima do ideal)

Ter desenvolvido diabetes gestacional.

Ter ovário policístico

Sedentarismo

Histórico de problemas vasculares, como derrame



Entenda o papel da insulina e sua relação com o diabetes do tipo 2

Para entender por que a insulina é tão importante para o nosso corpo, primeiro precisamos saber como o corpo usa os alimentos para produzir energia. Nosso organismo é feito de milhares de células. Para produzir a energia necessária a seu funcionamento, as células precisam dos alimentos transformados em uma substância muito simples, o açúcar.



Quando você come ou bebe, boa parte destes alimentos é quebrada, no processo digestivo, em pequenas partículas de açúcar, chamadas de glicose. A glicose é transportada pela corrente sanguínea até as células para provê-las de energia. A quantidade de glicose no sangue é regulada de forma muito precisa pela insulina, um tipo de hormônio. Ela é enviada ao sangue em pequenas quantidades pelo pâncreas. Quando os níveis de glicose sobem, o pâncreas joga mais insulina para retirar o açúcar do sangue e repassá-los às células.



O papel da genética

Acredita-se que o aparecimento desta doença está intimamente relacionado a fatores genéticos e tende a passar de pais para filhos. Se você se encaixa em algum dos fatores de risco citados abaixo, procure logo seu médico. Uma dieta apropriada aliada à prática de exercícios físicos, junto com medicações específicas, se necessárias, podem amenizar os efeitos da doença e melhorar sua qualidade de vida. Além do fator genético, outros fatores ampliam as chances do desenvolvimento do diabetes do tipo 2:



Pressão alta

Altos níveis de triglicérides no sangue

Diabetes gestacional

Comer muita gordura

Beber muita bebida alcoólica

Sedentarismo

Estar acima do peso ou ser obeso

Idade: o risco de desenvolver a doença aumenta sensivelmente a partir dos 45 anos e mais ainda a partir dos 65 anos



Como se prevenir?

Devido à conexão entre obesidade e diabetes do tipo 2, você pode reduzir drasticamente suas chances de desenvolver esta doença mantendo-se dentro do peso ideal. Estudos mostram que uma dieta balanceada e a prática freqüente de exercícios físicos são muito úteis para evitar o aparecimento do diabetes mesmo em pessoas que tenham problemas de tolerância à glicose. Medicações também são muito eficientes nestes casos, uma vez que conseguem, muitas vezes, evitar o aparecimento da doença mesmo em pessoas que tenham grandes chances de desenvolvê-la.



Remédios podem ajudar na prevenção?

Estudos recentes mostram que a medicação pode prevenir o diabetes do tipo 2 em pessoas que já tenham problemas de tolerância a glicose, evitando que elas desenvolvam a doença. Nos outros casos, a medicação é capaz de controlar o diabetes do tipo 2, mas não de evitá-la.



Causa:

O que causa diabetes do tipo 1?

Este tipo de diabetes é uma doença auto-imune. O que significa isto? Significa que o sistema que seria responsável por defender o corpo de infecções (o sistema imunológico) atua de forma contrária e acaba lutando contra uma parte do próprio organismo. No diabetes, por exemplo, o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, matando-as. Assim, este órgão passa a produzir pouca ou nenhuma insulina. Por conta disso, quem tem diabetes do tipo 1 deve tomar insulina todos os dias.



Até os dias atuais, os cientistas ainda não sabem exatamente o que leva o sistema imunológico a atacar as próprias células do corpo. Mas acredita-se que fatores genéticos (e que ela possa ser hereditária) e do meio ambiente, provavelmente vírus, estão envolvidos neste fenômeno.



Neste caso, a suspeita é de que uma toxina ou vírus faça com que o sistema imunológico se confunda e passe a atacar e a destruir as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina.



Os sintomas do diabetes geralmente aparecem durante um curto período, embora a destruição das células produtoras de insulina, chamadas de beta, possa começar anos antes de eles aparecerem. Dentre os sintomas, temos:

Aumento da sede e da quantidade de urina

Fome constante

Perda de peso

Visão embaçada

Cansaço extremo

Se o doente com diabetes não receber tratamento com insulina, poderá correr risco de morte, caso entre em um estado de coma diabética, chamado também de cetoacidose diabética.



Entenda o papel da insulina e sua relação com o diabetes do tipo 1

Geralmente, a insulina é secretada pelo pâncreas em baixas quantidades. Quando comemos, a glicose contida nos alimentos estimula esta glândula a produzir insulina. A quantidade fabricada é proporcional à quantidade de insulina necessária para fazer com que a glicose daquele alimento passa do sangue para as células do corpo. O papel principal da insulina é fazer com que certos nutrientes com destaque para a glicose saiam do sangue e entrem nas células de diversas tecidos do corpo. Elas usam o açúcar e outros nutrientes como fonte de combustível para suas atividades, que mantêm o ser humano vivo.



Portanto, a quantidade de açúcar no sangue diminui assim que a glicose entra nas células. Em condições normais, ao perceberem que os níveis de glicose no sangue estão mais baixos, as células beta do pâncreas reduzem a produção de insulina, para evitar a hipoglicemia. Mas como no diabetes 1 ocorre um processo de destruição das células beta, todo esse processo acaba desarranjado. Nas pessoas com diabetes do tipo 1, a glicose não passa do sangue para as células porque não há insulina suficiente para tornar isto viável. Assim, há um acúmulo de açúcar no sangue, enquanto as células ficam sem nutrientes e sem energia para realizar funções importantes. Como resultado, o alto nível de glicose no sangue pode levar a:



Desidratação: mais açúcar no sangue pode levar ao aumento da urinação, na tentativa de retirar glicose do corpo. Uma grande quantidade de água é perdida neste processo, o que pode levar á desidratação



Perda de peso: A perda de açúcar pela urina significa que seu corpo também está jogando fora calorias



Cetoacidose diabética: sem conseguir ter acesso à glicose, as células do corpo ficam sedentas por energia e passam a quebrar células de gordura para conseguir açúcar. A quebra das células de gordura produz substâncias chamadas cetonas. Os níveis da cetona no sangue começam a se elevar, o que leva ao aumento da acidez na corrente sanguínea. O fígado, no entanto, continua a mandar o açúcar que está armazenado nele para o sangue, na tentativa de alimentar as células. Mas, como não há insulina para realizar a passagem, o sangue fica cheio de glicose. A combinação entre este açúcar, desidratação e as cetonas leva a um fenômeno chamado cetoacidose, que pode levar à morte se não for tratado rapidamente



Danos ao corpo: Com o passar do tempo, muita glicose no sangue pode danificar os nervos e pequenos vasos sanguíneos dos olhos, dos rins e do coração. Isto pode aumentar a predisposição para doenças do coração como arteriosclerose, ataque do coração e derrame cerebral



Como a doença é diagnosticada?

Se o seu médico suspeitar que você está com diabetes, vai lhe pedir exame de sangue e de urina para checar os níveis de glicose. O problema é que não há como se prevenir contra esta doença.



Como lidar com ela?

Muitas pessoas com diabetes do tipo 1 conseguem levar uma vida saudável. O segredo para manter a boa saúde é manter sob controle os níveis de açúcar no sangue. Para isso, você precisa de disciplina para manter uma dieta saudável e adequada à sua doença, praticar atividades físicas e se tratar com injeções de insulina.



O que causa a diabetes gestacional?

Quase todas as mulheres têm algum grau de intolerância à glicose durante a gravidez, já que este é um resultado das mudanças hormonais que ocorrem neste período. Isto significa que os níveis de açúcar no sangue podem estar altos, mas não o suficiente para caracterizar o diabetes. A partir do final da gravidez, estes níveis altos de glicose podem levar ao diabetes gestacional.



Durante a gravidez, o aumento nos níveis de certos hormônios feitos pela placenta ajuda a transferir os nutrientes da mãe para o feto em desenvolvimento. Outros hormônios são produzidos pela placenta para evitar que a mãe fique com baixos níveis de açúcar no sangue. Para isso, eles bloqueiam a ação da insulina. Conforme os meses vão passando, estes hormônios fazem com que os níveis de glicose na corrente sanguínea fiquem muito altos. Assim, para reverter esta situação, o corpo passa a produzir mais insulina, que carregará o açúcar do sangue para dentro das células.



Geralmente as mães são capazes de produzir mais insulina, cerca de três vezes a quantidade normal produzida por um adulto, para amenizar os efeitos dos hormônios da gravidez. No entanto, se o pâncreas não conseguir produzir insulina suficiente para baixar os níveis de açúcar no sangue, a mulher poderá desenvolver o diabetes gestacional.





Complicações:

Conseqüências do descontrole do diabetes do tipo 1



Retinopatia: É uma enfermidade na retina. Este problema ocorre em 75% a 95% dos adultos que têm diabetes por mais de 15 anos. Controlar os níveis de açúcar no sangue e a pressão arterial ajuda a prevenir esta doença. Apesar de atingir boa parte de quem tem diabetes do tipo 1, a perda da visão é insignificante na maior parte dos casos



Nefropatia: Entre 35% e 45% das pessoas com esta doença desenvolvem problemas nos rins, é a chamada nefropatia. O mau funcionamento destes órgãos pode levar à falência dos rins e a problemas no coração



Comprometimento da circulação sanguínea: Grande quantidade de açúcar no sangue pode levar a danos nos nervos e enrijecimento das artérias, o que compromete a circulação sanguínea, especialmente nos pés. Isto aumenta o risco de ferimentos e dificulta a cura de feridas abertas. É o chamado pé diabético que, em alguns casos extremos, pode levar à amputação do membro



Quais complicações o diabetes gestacional pode trazer? Esta doença pode afetar o desenvolvimento do bebê ao longo da gravidez. No início da gravidez, o diabetes gestacional pode levar ao aborto ou então ao nascimento de um bebê com problemas, principalmente no cérebro e no coração.



A partir do sexto mês, pode levar a uma nutrição excessiva do bebê, devido aos altos níveis de açúcar, e ao crescimento acima do normal. Isto não afetará a criança, mas pode dificultar o momento do parto, já que é mais complicado dar à luz pelo parto normal a um bebê muito grande. Além disso, quando o feto recebe mais nutrientes do que o suficiente, pode levar à hiperinsulinemia, ou seja, a glicose no sangue pode ficar em níveis muito baixos depois do parto, já que ele não estará mais recebendo esta substância de sua mãe. Mas, com tratamento adequado, o bebê ficará saudável e sem seqüelas.



Quais fatores aumentam o risco de ter o diabetes gestacional?

Estar cerca de 20% acima do seu peso ideal

Ter alguém com diabetes na família

Já ter dado à luz a um bebê de mais de quatro quilos

Já ter dado à luz a um bebê que nasceu morto

Já ter desenvolvido diabetes gestacional em uma gravidez anterior

Ter muito líquido amniótico



Vou continuar com diabetes mesmo depois da gravidez?

O normal é que os níveis de glicose voltem ao normal cerca de seis semanas após o parto, uma vez que a placenta, responsável pela produção extra de hormônios que causa a resistência à insulina, é eliminada completamente pelo corpo. Se isto não acontecer, seu médico poderá lhe indicar um tratamento, que irá do controle da alimentação até a possibilidade de aplicação de injeções de insulina. Você deve ficar atenta também na sua próxima gravidez, já que mulheres que já tiveram diabetes gestacional têm entre 40% e 50% de chance de terem esta doença na próxima gravidez.



Atenção aos pés, se vocêtem diabetes

Quando se tem diabetes, é preciso ter um cuidado redobrado com os pés, uma vez que feridas e cortes mal curados podem levar à imputação dos membros inferiores. O diabetes é capaz de danificar os nervos e os vasos sanguíneos, o que pode reduzir o fluxo de sangue para os pés. Estima-se que um em cada cinco diabéticos procure hospitais com problemas nos pés. Siga as dicas abaixo para evitar este problema:



Lave e seque bem seus pés

Use sabonetes neutros

Use água morna

Seque com cuidado, não esfregue

Use loção hidrante para evitar o ressecamento dos pés, mas não passe entre os dedos Examine seus pés todos os dias

Cheque o estado deles, se você não consegue ver seus pés, peça para alguém ver isso

Não deixe a pele seca e quebradiça

Veja se eles não estão avermelhados, se estão ficando mais quentes do que outras partes do corpo

Se você tiver bolhas ou calos, não os estoure, coloque um curativo para protegê-los. E deixe de lado os sapatos que te machucam

Cuide das unhas dos pés

Corte as unhas logo após o banho, quando elas estão mais macias

Não corte os cantos das unhas

Se preferir, procure um podólogo (técnico especializado no tratamento das unhas dos pés)



Tome cuidado ao se exercitar

Use sapatos confortáveis para caminhar e realizar exercícios

Não faça atividades físicas se estiver com feridas abertas nos pés ou na região das pernas



Proteja seus pés com sapatos e meias

Nunca ande descalço

Evite sapatos de salto alto e bico fino

Evite sapatos que deixem seus dedos e calcanhares muito expostos

Não use sapatos novos por mais de uma hora, pois eles podem causar bolhas e feridas

Sempre olhe seu sapato por dentro antes de colocá-lo para evitar que algum objeto machuque seus pés

Evite meias muito apertadas

Prefira meias feitas de fibras naturais, como algodão e lã

Certifique-se de que seus sapatos são adequados para o tamanho de seus pés. Nada de usar sapatos apertados.



Diabetes e infecções

O diabetes pode reduzir a habilidade do corpo de lutar contra infecções. Altos níveis de glicose no sangue levam a altos níveis de glicose também nos tecidos do corpo. Quando isso acontece, o crescimento de bactérias e, por conseqüência, de infecções se acelera. Lugares que geralmente sofrem com infecções são os rins, a vagina, os pés, a pele e as gengivas.

Embora boa parte das infecções seja tratada com sucesso, é preciso saber reconhecer os sintomas para evitar que a infecção se agrave e o tratamento fique mais complicado. Procure seu médico assim que apresentar alguns destes sintomas:

Febre acima de 38 graus.

Suadouro ou calafrios.

Erupções na pele.

Dores, vermelhidão ou inchaço pelo corpo.

Tosse seca e persistente por mais de dois dias.

Congestão nasal, dores de cabeça.
Manchas brancas na boca ou na língua.

Náusea, vômitos ou diarréia.

Problemas na urinação: dores ou queimação e aumento da freqüência.

Resistência à insulina e diabetes.

Se você tem diabetes ou pré-diabetes, você provavelmente já ouviu falar sobre a resistência à insulina ou sobre a síndrome metabólica. Estes termos servem para designar uma combinação de problemas de saúde que tem uma ligação comum: aumentam o risco de se ter doenças do coração. O conjunto de condições advindas da resistência à insulina aumenta também as chances de desenvolvimento do diabetes do tipo 2 e de arteriosclerose.

O que é resistência à insulina?

Geralmente, a comida ingerida pelos seres humanos é digerida e transformada em glicose e outras substâncias básicas que são absorvidas pela corrente sanguínea. O aumento da quantidade de glicose no sangue sinaliza que o pâncreas precisa produz mais insulina, uma vez que este hormônio é o responsável por transportar o açúcar do sangue para as outras células do corpo. O açúcar serve de energia para as células. Na resistência à insulina, as células têm uma capacidade reduzida de responder à ação da insulina. Para compensar isto, o pâncreas passa a produzir ainda mais hormônio. Mesmo assim, a insulina fica em altos níveis no sangue e o açúcar não chega às células para alimentá-las. Como passar do tempo, as pessoas com este problema podem desenvolver diabetes.

Quais são os problemas relacionados à resistência à insulina?

Glicemia de jejum alterada, tolerância à glicose prejudicada e diabetes do tipo 2: ocorrem porque o pâncreas é incapaz de produzir quantidade suficiente de insulina para lidar com a resistência a ela. Os níveis de açúcar no sangue sobem e o diabetes aparece

Pressão alta: o mecanismo ainda não está muito claro, mas estudos sugerem que quanto mais alta a pressão, maior é a resistência à insulina

Níveis anormais de colesterol: pessoas com resistência à insulina geralmente apresentam altos níveis de colesterol ruim (LDL) e baixos níveis de colesterol bom (HDL), além de altos níveis de triglicérides, outro tipo de gordura presente no sangue

Doenças do coração: a resistência à insulina pode levar a arteriosclerose, além de aumentar o risco de aparecimento de trombose.
Obesidade: este é um dos maiores fatores que levam ao aparecimento da resistência à insulina, principalmente se a pessoa tiver uma grande quantidade de gordura concentrada na região abdominal. A obesidade prejudica a resposta do organismo à ação da insulina.

Danos aos rins: pode ser resultado da síndrome. Se sua urina apresentar proteína, pode ser por causa da resistência a insulina.

Como diagnosticar a doença?

Não existe um teste simples para saber se você tem ou não resistência à insulina. Mas o seu médico pode suspeitar e lhe pedir exames específicos se você apresentar os seguintes fatores de risco:

Ter mais de um parente ou irmão que tenha diabetes do tipo 2, hipertensão ou doença cardiovascular Obesidade ou estar acima do peso.

Ter o corpo em forma de maçã, ou seja, mais gordura localizada na região da cintura do que nos quadris.

Ter mais de 40 anos.

Ter desenvolvido diabetes gestacional quando grávida .

Ter pré-diabetes.

Qual o tratamento adequado para esta doença?

Há medicamentos que fazem com que seu corpo fique mais sensível à ação deste hormônio.

É possível prevenir a resistência à insulina?

Sim, se você leva um estilo de vida saudável, você pode evitar esta doença e outras doenças associadas:

Exercite-se.

Mantenha num peso saudável .

Alimente-se bem.

Diabetes e infecções.

O diabetes pode reduzir a habilidade do corpo de lutar contra infecções. Altos níveis de glicose no sangue levam a altos níveis de glicose também nos tecidos do corpo. Quando isso acontece, o crescimento de bactérias e, por conseqüência, de infecções se acelera. Lugares que geralmente sofrem com infecções são os rins, a vagina, os pés, a pele e as gengivas.

Sinais de alerta.

Embora boa parte das infecções seja tratada com sucesso, é preciso saber reconhecer os sintomas para evitar que a infecção se agrave e o tratamento fique mais complicado. Procure seu médico assim que apresentar alguns destes sintomas:

Febre acima de 38 graus.

Suadouro ou calafrios.

Erupções na pele.

Dores, vermelhidão ou inchaço pelo corpo.

Tosse seca e persistente por mais de dois dias.

Congestão nasal, dores de cabeça.

Manchas brancas na boca ou na língua.

Náusea, vômitos ou diarréia.

Problemas na urinação: dores ou queimação e aumento da freqüência.

Resistência à insulina e diabetes.

Se você tem diabetes ou pré-diabetes, você provavelmente já ouviu falar sobre a resistência à insulina ou sobre a síndrome metabólica. Estes termos servem para designar uma combinação de problemas de saúde que tem uma ligação comum: aumentam o risco de se ter doenças do coração. O conjunto de condições advindas da resistência à insulina aumenta também as chances de desenvolvimento do diabetes do tipo 2 e de arteriosclerose.

Estas são algumas das doenças causadas pela resistência à insulina:

Obesidade.

Diabetes do tipo 2.

Pressão alta.

Níveis anormais de colesterol.

Síndrome do ovário policístico.

O que é resistência à insulina?

Geralmente, a comida ingerida pelos seres humanos é digerida e transformada em glicose e outras substâncias básicas que são absorvidas pela corrente sanguínea. O aumento da quantidade de glicose no sangue sinaliza que o pâncreas precisa produz mais insulina, uma vez que este hormônio é o responsável por transportar o açúcar do sangue para as outras células do corpo. O açúcar serve de energia para as células. Na resistência à insulina, as células têm uma capacidade reduzida de responder à ação da insulina. Para compensar isto, o pâncreas passa a produzir ainda mais hormônio. Mesmo assim, a insulina fica em altos níveis no sangue e o açúcar não chega às células para alimentá-las. Como passar do tempo, as pessoas com este problema podem desenvolver diabetes.

Quais são os problemas relacionados à resistência à insulina?

Glicemia de jejum alterada, tolerância à glicose prejudicada e diabetes do tipo 2: ocorrem porque o pâncreas é incapaz de produzir quantidade suficiente de insulina para lidar com a resistência a ela. Os níveis de açúcar no sangue sobem e o diabetes aparece

Pressão alta: o mecanismo ainda não está muito claro, mas estudos sugerem que quanto mais alta a pressão, maior é a resistência à insulina

Níveis anormais de colesterol: pessoas com resistência à insulina geralmente apresentam altos níveis de colesterol ruim (LDL) e baixos níveis de colesterol bom (HDL), além de altos níveis de triglicérides, outro tipo de gordura presente no sangue

Doenças do coração: a resistência à insulina pode levar a arteriosclerose, além de aumentar o risco de aparecimento de trombose

Obesidade: este é um dos maiores fatores que levam ao aparecimento da resistência à insulina, principalmente se a pessoa tiver uma grande quantidade de gordura concentrada na região abdominal. A obesidade prejudica a resposta do organismo à ação da insulina

Danos aos rins: pode ser resultado da síndrome. Se sua urina apresentar proteína, pode ser por causa da resistência a insulina.

Como diagnosticar a doença?

Não existe um teste simples para saber se você tem ou não resistência à insulina. Mas o seu médico pode suspeitar e lhe pedir exames específicos se você apresentar os seguintes fatores de risco:

Ter mais de um parente ou irmão que tenha diabetes do tipo 2, hipertensão ou doença cardiovascular.

Obesidade ou estar acima do peso.

Ter o corpo em forma de maçã, ou seja, mais gordura localizada na região da cintura do que nos quadris.

Ter mais de 40 anos.

Ter desenvolvido diabetes gestacional quando grávida.

Ter pré-diabetes.
É possível prevenir a resistência à insulina?

Sim, se você leva um estilo de vida saudável, você pode evitar esta doença e outras doenças associadas:

Exercite-se.

Mantenha num peso saudável.

Alimente-se bem.

Diabetes e problemas de pele.

Até um terço dos diabéticos vai apresentar algum problema de pele ao longo de suas vidas. A maioria destas doenças, no entanto, pode ser curada ou controlada.

Escleroderma: Embora seja raro, este problema de pele pode afetar pessoas com diabetes do tipo 2. Ela leva ao enrijecimento da pele da parte de cima das costas, incluindo a parte de trás do pescoço. Hidratantes podem ajudar a deixar a pele mais macia, mas é o controle dos níveis de açúcar no sangue que fará com que a moléstia desapareça.

Vitiligo: Nesta doença, a pele vai perdendo coloração aos poucos. É um problema mais comum nas pessoas com diabetes do tipo 1, mas também aparece nas que desenvolveram o tipo 2. As células responsáveis pela pigmentação da pele são destruídas e o resultado são manchas brancas, ou seja, descoloridas, pelo corpo.

Na maioria das vezes, a perda de cor tem início nas extremidades do corpo como dedos dos pés e das mãos, cotovelos, joelhos e tornozelos. A pessoa com vitiligo também tem dificuldade de pigmentar áreas nas quais houve algum tipo de corte ou ferida. Não existe cura para esta doença, mas medicamentos alopatas e alternativos são usados para o controle. Há ainda a possibilidade de pigmentar novamente as áreas, como se fosse uma tatuagem que colore a pele. Se você tem vitiligo, use sempre protetor solar com fator 15, pelo menos.

Problemas de pele relacionados ao diabetes e resistência a insulina.

Acantose nigricans:
 outra rara doença de pele caracteriza-se pelo excesso de queratina (que enrijece a pele), hiperpigmentação (que escurece as áreas do corpo) e alopecia, ou seja, queda dos pêlos. A pele começa a ficar amarronzada e, às vezes, a mancha fica um pouco alta em relação à pele e tem aparência aveludada. Ela também pode aparecer como pequenas verrugas.

O mais comum é encontrar manchas atrás ou nos lados do pescoço, axilas, embaixo do peito e na virilha. Esta doença costuma afetar especialmente quem está acima do peso. Por isso, emagrecer pode ajudar a melhorar a situação da sua pele. A acantose quase sempre acontece antes do diabetes se manifestar e é considerado um sinal de alerta da doença. Portanto, se você perceber alterações parecidas com as citadas aqui, procure um médico.

Problemas de pele associados à redução do fluxo sanguíneo.

Arteriosclerose e problemas de pele: arteriosclerose é uma doença grave causada pelo estreitamento dos vasos sanguíneos, que, por sua vez, é resultado do enrijecimento e espessamento das paredes das artérias. Isto pode afetar a circulação de sangue por todo o corpo, inclusive pela pele.

Com pouco suprimento de nutrientes vindos do sangue, a pele pode ficar com pouca oxigenação, o que leva à perda de cabelo, a uma pele fria brilhante, especialmente na região das pernas e descoloração das unhas. Pelo fato de o sangue carregar também as células brancas do sangue (linfócitos), responsáveis por combater infecções, pessoas que têm arteriosclerose apresentam dificuldade na cura de feridas e machucados.

Necrobiosis lipoidica diabeticorum (NLD):

 acredita-se que este problema decorra de mudanças no colágeno e na gordura que existe embaixo da pele. Ela fica mais fina e avermelhada. A maioria das lesões ocorre na parte inferior do corpo, principalmente nas pernas. Como a pele fica muito mais sensível, é comum o aparecimento de úlceras nos locais que sofrem algum tipo de corte ou machucado. E, como a cicatrização dos diabéticos é mais lenta, esta lesão pode levar a uma complicação maior e mais grave. Procure o médico rapidamente se as manchas ficarem doloridas e se abrirem feridas.

Dermopatia diabética:

 é decorrente da mudança dos vasos sanguíneos que irrigam a pele. Ela aparece como uma lesão brilhante de forma redonda ou oval nos membros inferiores do corpo. As manchas não doem e raramente dão coceira ou sensação de queimação. É comum que desapareçam sem tratamento médico.

Esclerose digital:

 faz com que a pele dos dedos dos pés e das mãos se enrijeça. Pode causar também o enrijecimento das juntas dos dedos. É necessário tratamento para manter normais os níveis de açúcar no sangue. Cremes e loções hidratantes ajudam a suavizar a pele.

Xantomatose eruptiva:

acontece quando os níveis de açúcar e de triglicérides no sangue estão elevados. A resistência à insulina faz com que o corpo tenha dificuldade em retirar a gordura do sangue. Com taxas elevadas desta substância na corrente sanguínea, há risco de pancreatite, inflamação do pâncreas. As erupções aparecem como pequenas ervilhas duras. Estas protuberâncias, que ficam avermelhadas e coçam, aparecem no rosto e nas nádegas. Se os níveis de gordura no sangue forem controlados, as erupções desaparecerão dentro de algumas semanas.

Erupções e bolhas.

Erupções e brotoejas: reações alérgicas a certos alimentos, picadas de insetos e alguns medicamentos podem causar pequenas depressões, erupções e brotoejas. É importante estar atento para evitar que estes pequenos ferimentos não fiquem mal curados. As áreas onde é injetada a insulina também devem receber cuidado redobrado.

Bolhas diabéticas:

em casos raros, pessoas diabéticas desenvolvem bolhas que se assemelham a queimaduras. Elas podem aparecer nos dedos dos pés e das mãos, nas mãos, nos pés, nas pernas e nos antebraços. Geralmente estas bolhas são indolores e desaparecem sozinhas. Mais uma vez, controlar o nível de açúcar no sangue é essencial para auxiliar no tratamento destas erupções.

Granulona anular disseminado:

 É uma doença de pele benigna. Caracteriza-se por lesões papulosas dispostas em formato anular. Ocorre usualmente em dedos e orelhas, mas também pode aparecer no peito e no abdome. A mancha pode ser vermelha, amarronzada ou da cor de pele mesmo. Na maioria das vezes não é necessário tratamento específico, basta controlar o diabetes. Em alguns casos, no entanto, podem ser usados medicamentos tópicos com esteróides, como o hidrocortisona.

Infecções por fungos e bactérias.

Infecções bacterianas: Diferentes tipos de infecções bacterianas podem afeitar a pele. O mais comum e mais sério tipo que aparece em pacientes diabéticos é o causado pela bactéria estafilococo . Esta bactéria pode levar ao crescimento de furúnculos (um nódulo inflamado) onde existe um folículo capilar irritado. O tratamento é feito por meio de antibióticos em comprimidos ou cremes.

Infecções por fungo:

um fungo chamado candida albicans é o responsável por uma séria de infecções de pele em pessoas diabéticas. Nas mulheres este fungo causa problemas como coceira e irritação na vagina. Os cantos da boca também são afetados, além dos espaços entre os dedos e as unhas. Este fungo causa coceira e erupções avermelhadas. É preciso usar medicamentos específicos para matar o fungo. Os fungos rhizopus arrhrizus e absidia corymbifera também podem causar murcomicose, uma doença que, em pacientes já debilitados, como os diabéticos, pode levar a morte. O fungo entra no corpo através das vias nasais e pode se disseminar para outras partes do corpo, chegando até mesmo ao cérebro. É preciso tratar com medicamentos específicos.

Diabetes e os olhos:

Se você é diabético visite o oftalmologista com regularidade para evitar problemas nos olhos. Os altos níveis de glicose no sangue aumentam o risco de doenças relacionadas à visão. O diabetes pode, inclusive, causar cegueira. Se sua visão ficou turva ou embaçada, vá ao médico. Pode ser que não seja apenas um problema temporário de visão. Esteja atento para evitar estes três problemas:

Catarata:

Nesta doença, o cristalino, que é a lente dos olhos, fica opaco e nublado. Ainda que qualquer um possa ter catarata, pessoas com diabetes podem ter esta doença em idades menos avançadas e ela progride de forma mais rápida. A catarata faz com que você enxergue as coisas fora de foco. O tratamento pode ser feito pelo uso de óculos e lentes de contato. Em casos mais graves, se recomenda uma intervenção cirúrgica.

Glaucoma:

Quando o fluido existente nos olhos não é drenado de forma adequada ocorre aumento da pressão interna dos olhos, o chamado glaucoma. A pressão alta lesiona os nervos e vasos dos olhos e causa mudanças na visão. Na forma mais comum de glaucoma, os doentes não sentem qualquer coisa até que a doença esteja em um estágio muito avançado e com perda da visão. Nos casos menos comuns os sintomas incluem dor de cabeça e nos olhos, visão embaçada, olhos lacrimejantes e também perda da visão. O tratamento para a pressão alta nos olhos pode incluir colírios ou procedimentos cirúrgicos e com laser. Você pode se prevenir fazendo exames anuais para medir a pressão dos olhos.

Retinopatia diabética:

É uma enfermidade na retina. Este problema ocorre em 75% a 95% dos adultos que têm diabetes por mais de 15 anos. Controlar os níveis de açúcar no sangue e a pressão arterial ajuda a prevenir esta doença. Apesar de atingir boa parte de quem tem diabetes do tipo 1, a perda da visão é insignificante na maior parte dos casos.

Diabetes e doenças do coração:

Doenças do coração são muito comuns em pessoas diabéticas. Estima-se que doenças do coração e derrames respondam por dois terços a três quartos das mortes de pacientes com diabetes. Todos que tenham esta doença têm mais chances de desenvolverem problemas no coração. Os portadores de diabetes do tipo 2, no entanto, têm chances ainda maiores.

O que pode causar doença do coração?

Em uma pessoa diabética, o mais comum é que haja um endurecimento das artérias, ou seja, a arteriosclerose. Isto geralmente ocorre devido ao aumento do nível de colesterol nos vasos sanguíneos que abastecem o coração de oxigênio e nutrientes. A elevação do colesterol geralmente ocorre antes da alta de glicose no sangue que acontece no diabetes do tipo 2. Ou seja, a doença do coração geralmente já está instalada quando a pessoa desenvolve diabetes.

Na maioria das vezes não é o diabetes que causa a doença do coração, mas sim o contrário. As placas de colesterol podem se romper e formar coágulos de sangue que entopem os vasos. Isso leva a um ataque do coração. O mesmo processo pode acontecer nas artérias. Com menos sangue sendo bombeado para o cérebro pode acontecer um derrame ou a falta de sangue nas extremidades do corpo como braços, mãos e pés. É a chamada doença arterial periférica.

Quais os sintomas de um ataque do coração?

Desconforto, pressão, peso ou dor no peito, braço ou abaixo do peito.

Desconforto que se irradia para as costas, mandíbula, garganta ou braço.

Indigestão ou azia.

Suador, náusea, vômito ou tontura.

Fraqueza extrema, ansiedade ou falta de respiração.

Batimentos cardíacos rápidos ou irregulares.

Durante um ataque do coração, os sintomas duram cerca de 30 minutos ou mais e não são aliviados com o repouso ou com medicação oral. Os sintomas iniciais podem começar com um leve desconforto que progride para dor. Algumas pessoas têm um ataque do coração sem ter nenhum sintoma. Pode acontecer com qualquer pessoa, mas é mais comum entre diabéticos. Se você estiver tendo um ataque do coração, não tarde em procurar socorro médico. O tratamento imediato é essencial para reduzir os danos.

Sintomas da doença vascular periférica.

Cãibras nas pernas enquanto caminha.

Pés gelados.

Pouca pulsação nas partes baixas do corpo como pés e pernas.


Como tratar as doenças do coração?

Existem muitas opções:

Aspirina para evitar a coagulação do sangue, problema que pode piorar o ataque do coração

Anticoagulantes

Tratamento para trombose para dissolver qualquer coágulo que esteja presente nas artérias do coração

Alguma combinação dos remédios acima

Exercício para perda de peso e também para melhorar os níveis de glicose e de colesterol de sangue, controlar a pressão arterial e reduzir a gordura abdominal.

Cirurgia.

Como tratar a doença vascular periférica?

Caminhar regularmente.

Tomar aspirina para evitar a coagulação do sangue.

Parar de fumar.

Como uma pessoa com diabetes pode evitar estas doenças?

Mantenha o nível de glicose e de colesterol dentro do ideal.

Controle a pressão arterial.

Perda peso se você está obeso.

Alimente-se bem e fuja de alimentos gordurosos e com muito sal.

Exercite-se.

Pare de fumar.

Diabetes e pressão alta.

A combinação de pressão alta e diabetes é um importante fator de risco para o desenvolvimento e piora de várias complicações do diabetes, incluindo doenças nos olhos e nos rins. Isso afeta cerca de 60% das pessoas com diabetes. Ter diabetes aumenta o seu risco de desenvolver pressão alta e outras doenças cardiovasculares porque o diabetes afeta de forma negativa suas artérias, tornando-as predispostas à arteriosclerose (endurecimento das artérias). A aterosclerose pode causar pressão alta que, se não tratada, pode levar a estragos nos vasos sanguíneos, derrame, ataque do coração e insuficiência renal. Comparados a pessoas com uma pressão sanguínea normal, os hipertensos têm mais risco de:

Doenças coronarianas.

Derrames.

Doenças vasculares periféricas.

Insuficiência cardíaca.

Qual deve ser a pressão de quem tem diabetes?

Ela não deve ficar acima de 130/80. O primeiro número se refere à pressão sistólica ou a pressão que ocorre nas artérias quando o seu coração bate e enche as artérias de sangue. O segundo número está relacionado à pressão diastólica, ou seja, a pressão exercida nas artérias quando o seu coração está em repouso, no intervalo entre os batimentos. Ter uma pressão normal é tão importante para lidar com o diabetes quanto lidar com os níveis de açúcar no sangue.

Quais são os sintomas da pressão alta?

Geralmente não há sinais. Por isso, um terço das pessoas que têm hipertensão não sabe que possui a doença. O melhor caminho, portanto, é sempre checar a pressão. Se a sua pressão estiver extremamente alta, você pode ter alguns sintomas:

Dor de cabeça intensa.

Fadiga ou confusão.

Problemas de visão.

Dor no peito.

Dificuldade para respirar.

Batimentos cardíacos irregulares.

Sangue na urina.

Como a hipertensão é tratada?

O tratamento inclui mudanças no estilo de vida e remédios. As alterações de vida incluem perder peso, parar de fumar, ter uma dieta saudável (baixo nível de sódio, mas com frutas, vegetais e farinhas integrais) e fazer exercícios, especialmente os aeróbicos. Existem diversos tipos de medicamentos para tratar a hipertensão, incluindo os diuréticos, inibidores da angiostesina, bloqueadores dos canais de cálcio, bloqueadores de beta e IECAs. Atenção: Alguns medicamentos para pressão alta podem ter um efeito negativo no nível de glicose no sangue. Por isso, converse com o seu médico.

Como prevenir a pressão alta?

Para ajudar a evitar a pressão alta:

Pare de fumar.

Alimente-se de forma saudável.

Mantenha o peso sob controle.

Exercite-se.

Controle a quantidade de sal na sua dieta.

Diabetes e derrame.

Se você tem diabetes é importante estar alerta para o risco de se ter um derrame cerebral. Diversos estudos mostram que pessoas diabéticas têm maiores chances de sofrer um derrame cerebral.

O que é derrame?

Um derrame ocorre quando o fluxo de sangue para uma área do cérebro é paralisado. Como resultado, as células do cérebro, sem o oxigênio e a glicose necessários para a sobrevivência, morrem. Se não detectado logo, estragos permanentes podem se instalar. Pessoas hipertensas têm de quatro a seis vezes mais chances de ter um derrame.

Como ocorre um derrame?

Existem dois tipos de derrame:

Isquêmico: É semelhante a um ataque do coração, mas ocorre nos vasos sanguíneos do cérebro. Os coágulos podem se formar tanto nos vasos sanguíneos do cérebro ou nos vasos que chegam ao cérebro. Esses coágulos barram o fluxo de sangue para as células do cérebro. O derrame isquêmico também ocorre quando muita placa gordurosa se acumula nos vasos sanguíneos do cérebro. Cerca de 80% dos derrames são dessa natureza.

Hemorrágico: Ocorre quando um vaso sanguíneo do cérebro se quebra ou rompe. O resultado é o sangue se espalhando para os tecidos, danificando as células do cérebro. As causas mais comuns são pressão alta e aneurisma (dilatação anormal de um vaso).

Sinais de alerta de um derrame.

Caso você tenha um desses sinais, procure ajuda médica imediatamente:

Enfraquecimento no rosto, braço ou perna, especialmente se ocorrer só de um lado do corpo.

Visão embaçada ou prejudicada.

Paralisia de parte do corpo.

Tontura ou dor de cabeça com náusea e vômito.

Dificuldade para falar.

Perda de consciência.

Confusão mental.

Pode ocorrer também um mini-derrame, um sinal de iminente derrame. Consiste dos mesmos sintomas de um derrame, mas eles são temporários, durando 15 minutos ou menos. Pode acontecer minutos ou meses antes de um derrame. Por isso deve ser tratado.

Como um derrame é tratado?

O melhor caminho é a prevenção. Caso ele já tenha ocorrido, o médico pode aplicar uma medicação via endovenosa que irá desobstruir a artéria, principalmente nas três primeiras horas depois do início do derrame. No caso do derrame hemorrágico, o caminho é controlar a pressão ou até mesmo uma cirurgia.

O derrame pode ser evitado?

Cerca de 50% dos derrames podem ser evitados. Muitos fatores de risco podem ser controlados antes que causem problemas. São eles:
Pressão alta.

Fibrilação arterial.

Diabetes fora do controle.

Colesterol alto.

Fumo.

Álcool (mais de uma dose por dia)

Estar acima do peso.

Doenças do coração ou na carótida (artéria na cabeça) Algumas pessoas podem precisar de procedimentos para remover placas das artérias ou alargá-las para melhorar o fluxo sanguíneo.

É possível prevenir o derrame em pessoas diabéticas?

Se seu médico suspeitar que você tem arteriosclerose, ele irá sugerir que você mude seu estilo de vida e tome remédios para prevenir o entupimento dos vasos sanguíneos.

Não fume.

Cheque regularmente os níveis de colesterol.

Cheque sua pressão arterial Reduza a quantidade de álcool que você bebe.

Faça o tratamento com aspirina como prescrito por seu médico .

Nefropatia diabética.

É uma doença dos rins causada pelo diabetes. Pode levar à insuficiência renal. Quase um terço dos diabéticos desenvolve nefropatia. Os rins são órgãos excretores, que filtram os dejetos corporais e depois os excretam pela urina. Se eles não funcionam bem, substâncias nocivas podem permanecer no organismo e causar danos. Ao mesmo tempo, substâncias úteis como a proteína podem não ser absorvidas pelo corpo e jogadas fora por meio da urina. Pessoas com diabetes e doença nos rins sofrem mais do que aquelas que apresentem apenas problemas nestes órgãos excretores. Isso porque elas têm outras doenças como pressão alta, aterosclerose e colesterol alto.

Quais os sintomas da nefropatia diabética?

Inchaço das mãos, pés e rosto.

Ganho de peso.

Coceira.

Pele extremamente seca.

Sangue na urina (em casos raros)

Batimentos cardíacos irregulares, causados pelo excesso de potássio no sangue.



Como diagnosticar a doença?

Através de um teste de urina para checar se há proteína nela. Por isso é bom fazer exames anuais. Como tratá-la? Reduza a pressão arterial e mantenha a quantidade de glicose no sangue dentro dos padrões aceitáveis. Alguns remédios que contenham enzima conversora da angiotensina conseguem minimizar os danos aos rins.

Neuropatia diabética.

Neuropatia é uma doença nos nervos e a diabetes é sua principal causa. Os nervos fazem parte do sistema nervoso, que controla praticamente tudo o que o ser humano faz. Todos os movimentos e funções do corpo, como batimentos cardíacos e digestão são controlados por este sistema. Esta doença então leva ao enfraquecimento e a dores nas pernas, pés e mãos e também pode comprometer o funcionamento de órgãos internos como os do sistema digestivo, o coração e os órgãos sexuais.


O desenvolvimento da neuropatia está relacionado ao tempo de duração do diabetes e ao grau de controle da glicemia. Se o paciente tem a doença há muito tempo e se não mantém a quantidade de glicose controlada, corre mais risco de desenvolver a neuropatia. Existem tratamentos para esta moléstia, mas ainda é preciso avançar bastante para que os resultados sejam mais efetivos. A melhor forma de prevenir a doença é manter controlado o nível de glicose no sangue.

Neuropatia diabética é uma doença comum?

Estudos recentes afirmam que:

60% dos pacientes com diabetes têm alguma forma de neuropatia, mas na maioria dos casos a doença não apresenta sintomas.

Entre 30% e 40% dos diabéticos têm algum sintoma que sugere neuropatia, enquanto que nos não diabéticos o número é de 10%.

Ela é mais comum em fumantes, pessoas acima dos 40 anos e em quem não consegue controlar a glicemia.

O que causa esta doença?

Ainda não há consenso sobre o que causa a neuropatia diabética, mas alguns fatores contribuem para o aparecimento deste problema. Altos níveis de glicose no sangue levam a uma mudança química nos nervos. Estas alterações comprometem a habilidade dos nervos de transmitirem sinais. Muito açúcar no sangue também danifica os vasos sanguíneos, dificultando sua principal função, que é a de carregar oxigênio e nutrientes para todas as células do corpo.

Quais os sintomas?

Eles dependem de qual parte do corpo foi afetada pela doença. A neuropatia pode ser difusa e atingir muitas áreas. Alguns sintomas da doença são:
Indigestão.

Diarréia.

Enjôo.

Infecções na bexiga.

Impotência.

Fraqueza.

Perda de peso.

Depressão.

Os sintomas também podem ser classificados como sensitivos (causam formigamento e queimação); motores (atrofiam os músculos) e autonômicos (ressecam a pele, trazem distúrbios digestivos, suadouro e impotência).

Quais os principais tipos de neuropatia?

Polineuropatia distal: esta é uma das formas mais comuns da doença. Ela acomete principalmente os nervos mais longos do corpo. Eles estão localizados nos pés e nas pernas. O paciente com este tipo de neuropatia sente dores, formigamento e queimação nas pernas

Neuropatia autonômica: causa o que os médicos chamam de hipotensão postural, que é a queda súbita da pressão sanguínea. Isto pode causar tonturas e impotência sexual.

Neuropatia focal: é um problema raro que acontece quando o suprimento de sangue é interrompido devido ao entupimento do vaso que supre um determinado nervo. O nervo fica danificado.

Como diagnosticar a neuropatia diabética?

O diagnóstico é feito com base nos sintomas e exames físicos. O médico vai examinar os reflexos, alongamento e sensibilidade dos músculos. Ele pode também pedir alguns exames mais específicos como um ultra-som, uma biópsia dos nervos, ou uma eletromiografia.

Como tratá-la?

O objetivo principal do tratamento é amenizar o desconforto e prevenir danos futuros aos nervos. O primeiro passo é fazer com que o nível de glicose no sangue se normalize. Isso será feito por meio de dieta adequada, medicamentos orais e com injeções de insulina, se necessário. Para as neuropatias focal e autonômica, são recomendados cuidados que evitem a compressão dos nervos ou que façam a descompressão dos mesmos. Fisioterapia pode ajudar bastante. Já para a polineuropatia distal há medicações que podem aliviar a dor e o formigamento, mas até o momento não há nada que realmente cure a doença. Para cada tipo de sintoma, haverá cuidados específicos. Procure seu médico.

Hiperglicemia e diabetes.

Hiperglicemia ou alta quantidade de açúcar no sangue é um problema sério para aqueles que têm diabetes. Existem dois tipos de hiperglicemia: Hiperglicemia de jejum: acontece quando a quantidade de açúcar no sangue fica maior do que o intervalo de 90 a 130 mg/dL após oito horas de jejum Hiperglicemia pós-prandial: é diagnosticada quando a quantidade de glicose no sangue é maior do que 180mg/dL, duas horas após o paciente ter feito uma refeição. Níveis elevados constantes podem indicar que a pessoa corre o risco de desenvolver diabetes do tipo 2.
O que causa hiperglicemia?

Não tomar insulina de forma apropriada.

Comer demais e não se exercitar.

Comer muito carboidrato.

Infecções.

Estresse.

Sintomas da hiperglicemia.

Aumento da sede.

Dores de cabeça.

Dificuldade de concentração.

Visão embaçada.

Perda de peso.

Cansaço extremo.

Urinação freqüente.

Se não tratada, a hiperglicemia pode causar:

Infecções vaginais e de pele .

Dificuldade de cicatrização de feridas e cortes.

Redução da visão.

Problemas nos nervos que levam à perda de cabelo e insensibilidade dos membros inferiores.

Problemas intestinais e estomacais como diarréia.
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Como tratar?

Seu médico lhe passará as seguintes recomendações:

Beba mais água: a água ajuda a remover o excesso de glicose no sangue, que será eliminado pela urina. Evita também a desidratação.

Exercite-se mais. No entanto se você já tem diabetes do tipo 1 é preciso checar a presença de cetonas na urina. Se eles estiverem presentes, não faça exercícios. Se você tem diabetes do tipo 2 e a glicemia está acima de 300 mg/dL, você também não deve se exercitar

Mude seus hábitos alimentares Reveja seus medicamentos: pode ser que seu médico ache necessário mudar a quantidade e a forma com que os remédios estão sendo tomados. Não faça nenhuma modificação no tratamento sem antes consultar o seu médico.

Como prevenir a hiperglicemia?

Preste atenção à sua dieta. Certifique-se de que não está ingerindo mais carboidrato do que o necessário.

Faça testes regulares para medir o grau de glicemia.

Vá ao médico regularmente.

Coma diabético.

É uma complicação da diabetes do tipo 2 que geralmente ocorre com o paciente que está com alguma outra doença, ou seja, debilitado, ou com alto nível de estresse. O excesso de glicose no sangue (hiperglicemia) ou a falta deste açúcar (hipoglicemia) são as situações extremas que contribuem para levar uma pessoa ao coma. O corpo fica extremamente desidratado e a pessoa perde a consciência. Na maioria dos casos, bem antes do coma, os pacientes costumam sentir muita sente e urinam em excesso. Isto aliado a uma glicemia alta leva à desidratação. A perda de água pode levar ao coma e até mesmo à morte.

O que causa o coma diabético?

Infecções Ataque do coração.

Falência dos rins.

Medicamentos (diuréticos, esteróides e remédios para o coração)

Coágulos de sangue.

Úlcera hemorrágica.

Níveis de glicose no sangue anormais.

Preste atenção aos seguintes sintomas. O tratamento precoce deles pode evitar o coma:

Aumento da sede e da urinação.

Fraqueza.

Sonolência.

Alterações de consciência.

Nervosismo.

Dores de cabeça.

Incapacidade de falar.

Paralisia em algum membro do corpo.

Como tratar o coma diabético?

A pessoa precisa ser internada com urgência para receber medicação intravenosa.

Como prevenir?

É essencial controlar os níveis de glicose no sangue. Para isso faça exames regulares e teste diariamente sua glicemia.

Hipoglicemia e diabetes.

Nas pessoas diabéticas, a hipoglicemia aparece quando não há açúcar suficiente no sangue. Muitos fatores podem levar à baixa glicemia, inclusive alguns remédios e dieta inadequada. Quais os sintomas de hipoglicemia?

Confusão mental.

Enjôo.

Tremores pelo corpo.

Fome excessiva.

Irritação.

Dores de cabeça.

Palidez.

Palpitações.

Suadouro.

Fraqueza.

Ansiedade.

A maioria das pessoas começa a sentir os sintomas quando a quantidade de sangue no sangue fica igual ou menor do que 70mg/dL. Cada pessoa reage de uma forma à queda do açúcar. Aos poucos você aprenderá a reconhecer seus sintomas.

Como tratar a hipoglicemia?

Se o nível de glicose no seu sangue sempre cai logo após as refeições que contenham uma grande quantidade de açúcares simples, como os que estão presentes em frutas, vegetais e leite, é melhor mudar a dieta. Evite este tipo de açúcar e faça refeições menores e mais freqüentes ao longo do dia para evitar a queda da glicemia.


Outros procedimentos que podem ajudar quando há queda de açúcar no sangue:

Tome um ou dois tabletes de glicose (à venda nas farmácias)

Beba meio de copo de algum suco de fruta

Beba um copo de leite

Tome uma colher de sopa de mel .

Quinze minutos após ter ingerido algum alimento açucarado, cheque a quantidade de glicose no seu sangue. Se ela continuar abaixo de 70 mg/dL, coma ou beba mais uma porção sugerida acima. A hipoglicemia pode levar ao desmaio. Se isso acontecer, será preciso tomar uma dose injetável de glucagon. Por isso, é muito perigoso dirigir durante uma queda de glicose no sangue. Se você estiver dirigindo e sentir algum dos sintomas de hipoglicemia, pare o carro e coma alguma coisa. Espero quinze minutos e coma novamente se necessário. É sempre bom ter pequenos lanches na bolsa como bolachas e barras de cereais.

Como se prevenir?

Siga uma dieta balanceada e previamente planejada por seu médico ou nutricionista

Faça pelo menos três refeições diárias com pequenos lanches nos intervalos

Tenha sempre um alimento com açúcar ou proteína no seu carro ou em sua bolsa

Teste com freqüência a quantidade de glicose no sangue

Tenha certeza de quem alguém da sua família ou conhecido possa lhe aplicar uma injeção de glucagon caso a hipoglicemia leva à perda de consciência

Cetoacidose diabética.

Uma hiperglicemia não tratada pode levar à cetoacidose diabética. Nesta doença, há presença de cetonas na urina, daí o nome cetoacidose. Quando o diabetes não está controlado e não há insulina suficiente para fazer com que os açúcares entrem nas células, estas ficam sem energia e começam a queimar outras gorduras. As cetonas são o resultado da queima destas gorduras. Se elas estão presentes na urina, é sinal de que o diabetes está descontrolado há algum tempo.

Além de jogar fora as cetonas, seu corpo também irá livrará da glicose que está em excesso no sangue, já que ela não foi utilizada para as células. Para fazer isso por meio da urina, ele utilizará bastante água, o que pode levar à desidratação. O risco de desenvolver cetoacidose é muito maior para quem tem diabetes do tipo 1. Para quem tem diabetes do tipo 2 o risco é menor, a menos que seu corpo continue produzindo insulina. Esta doença é séria e pode levar à morte devido à desidratação.

Quais são os sintomas?

São os mesmos da hiperglicemia:

Aumento da sede

Desidratação

Dores de cabeça

Dificuldade de concentração

Visão embaçada

Perda de peso

Cansaço extremo

Urinação freqüente

Cetonas na urina

Qual o tratamento adequado?

Ele inclui insulina e outros medicamentos prescritos pelos médicos. Ele pode lhe pedir para mudar a dose ou o tipo de insulina que você toma para uma de ação mais rápida. E também lhe pedirá para beber mais líquidos, todos eles sem açúcar, a menos que você esteja em uma crise.

Como prevenir esta doença?

Siga à risca a prescrição dos medicamentos feita pelo seu médico

Siga uma dieta equilibrada

Faça exercícios regularmente

Teste com freqüência o nível de glicose no sangue.

Diagnóstico:

O teste para medir a quantidade de glicose no sangue é rápido e o preferido dos médicos para diagnosticar tanto o diabetes do tipo 1 quanto a do tipo 2. O ideal é realizar o teste logo pela manhã para que o resultado seja mais confiável. Ainda assim, o diagnóstico desta doença pode ser feito através de um destes três testes, com a confirmação positiva em um segundo teste feito em outro dia:

Por meio de um exame feito a qualquer hora o dia que confirme uma taxa de glicose superior a 200mg/dL junto com outros sintomas de diabetes

Taxa de glicose igual ou superior a 126mg/dL após oito horas de jejum também indica diabetes.

Um teste oral ou por meio de uma amostra de sangue no qual a quantidade de glicose seja igual ou superior a 200 mg/dL também pode indicar que o paciente tem diabetes. O exame é realizado duas horas após o paciente ter bebido um líquido com 75 gramas de glicose dissolvido na água. Este teste, que pode ser feito em laboratório ou no consultório médico, mede o nível de glicose de tempos em tempos ao longo de um período de três horas. Quais as outras formas de problemas relacionados ao metabolismo da glicose?

Pessoas com problemas relacionados à glicose que estão em um estado entre o considerado normal e o chamado pré-diabetes correm o risco de desenvolver não só o diabetes propriamente dito, mas também de sofrer ataque do coração e derrames. Estudos científicos sugerem, no entanto, que perder peso (no caso dos obesos e gordinhos) e aumentar a atividade física podem prevenir ou retardar o aparecimento do diabetes. São duas as formas de pré-diabetes:

Disglicemia ou Glicemia de jejum alterada .

Tem disglicemia uma pessoa cuja presença de glicose no sangue quando em jejum fique entre 100 e 125 mg/dL. Este nível é maior do que o normal, mas menor do que aquele que indica a presença de diabetes.

Tolerância à glicose prejudicada.

Se a tolerância à glicose está prejudicada significa também que a quantidade de açúcar no sangue está alta, nas não o suficiente para ser diagnosticada como diabetes. A diferença em relação à disglicemia é o nível de glicose no sangue é um pouco mais alto entre 140 e 199 mg/dL duas horas após o paciente ter ingerido um líquido com 75 gramas de glicose.

Pre-Diabetes:
Pré-diabetes, conhecida também como disfunções relacionadas à tolerância à glicose, é um problema que não apresenta sintomas. Ela está quase sempre presente antes de as pessoas desenvolverem a diabetes do tipo 2. Cada vez mais médicos têm reconhecido a importância do diagnóstico da pré-diabetes para prevenir o aparecimento de problemas de saúde mais sérios. O diagnóstico e tratamento precoce da pré-diabetes ajuda a prevenir o diabetes do tipo 2, que está relacionada a outras doenças como as do coração e dos rins.

Em que situações devo fazer exames para saber se tenho pré-diabetes?

Tem mais de 45 anos

Tem algum fator de risco para diabetes

Está acima do peso, com o Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 25

Tem histórico de diabetes gestacional ou deu à luz a uma criança com mais de quatro quilos

Tem problemas decorrentes da síndrome metabólica, como altos níveis de colesterol e triglicérides, obesidade, hipertensão e resistência à insulina.

Tem ovário policístico.

Como diagnosticar pré-diabetes:

Seu médico poderá lhe pedir dois tipos de exame: glicemia de jejum e teste oral de tolerância à glicose. Durante o primeiro teste, o nível de glicose no sangue será analisado após oito horas de jejum. Ele determinará se seu corpo metaboliza de maneira correta a glicose. Se o nível de glicose for anormal, você poderá ter um problema chamado disfunção na glicose de jejum , o que sugere pré-diabetes.

Entenda o que significam os resultados do exame de glicemia de jejum:

Condição Glicemia de Jejum

Normal Menor do que 100mg/dL (miligramas por decilitro)

Pré-diabetes Entre 100 mg/dL - 125 mg/dL

Diabetes Acima de 126 mg/dL em dois ou mais testes.

O outro teste laboratorial que seu médico pode lhe pedir é o de tolerância oral à glicose. A quantidade de açúcar no sangue será medida duas horas após você ingerir um líquido com 75 mg de glicose. Se o nível de açúcar estiver acima do normal, você será diagnosticado como tendo deficiência na tolerância à glicose.

Entenda o que significam os resultados do exame de tolerância oral à glicose:

Condição Glicemia de Jejum

Normal Menor do que 100mg/dL (miligramas por decilitro)

Pré-diabetes Entre 100 mg/dL - 125 mg/dL

Diabetes Acima de 126 mg/dL em dois ou mais testes

Como tratar a pré-diabetes?

Alimente-se de comidas saudáveis e perca peso caso seja necessário. Se você perder entre 5% e 10% já fará uma grande diferença

Exercite-se. Tente fazer pelo menos 30 minutos de exercícios, cinco vezes por semana. Se você achar que 30 minutos são muita coisa, separe-os em três seções de dez minutos. O que importa é que você cumpra uma rotina de 150 minutos de atividades físicas por semana ,pare de fumar, trate a pressão alta e o colesterol

Diagnóstico do diabetes gestacional.

Todas as mulheres precisam fazer testes para verificar se estão ou não com diabetes gestacional. O ideal é que o teste para medir a quantidade de açúcar no sangue seja feito entre a 24ª e a 28ª semana de gravidez. No exame você precisará beber um líquido doce, que contém 50 gramas de glicose. O corpo absorverá o açúcar rapidamente e o nível de glicose no sangue subirá num intervalo de 30 a 60 minutos.

Uma amostra de sangue será retirada do seu braço depois de uma hora. O exame de sangue vai demonstrar como a glicose foi metabolizada pelo seu corpo. Se a quantidade de glicose no sangue for igual ou maior do que 140mg/dL, o resultado é considerado anormal. Se isto acontecer, você precisará passar por outro teste poucas horas depois.

Como controlar o diabetes?

Monitorar os níveis de glicose no sangue quatro vezes ao dia (antes do café-da-manhã e duas horas depois das refeições)

Monitorar seu peso

Ter uma dieta balanceada

Controlar a hipertensão (caso você tenha essa doença)

Tomar insulina, caso necessário.

Como monitorar os níveis de glicose no sangue?

Testar o nível de glicose no sangue em certos períodos do dia vai ajudar você a perceber se sua rotina diária de exercícios e se sua alimentação.

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